A Celulite recebe vários nomes científicos como: Lipodistrofia Ginóide, Lipodistrofia Edemato, Fibroesclerótica, Lipoesclerose ou Paniculopatia. Lipodistrofia significa gordura com crescimento anormal, Ginóide é referência ao sexo feminino, Paniculopatia é doença do tecido gorduroso embaixo da pele, Edemato-fibroesclerótica significa inchaço, retração e endurecimento e aparece no tecido conjuntivo dérmico normalmente após a puberdade.
O tecido gorduroso fica embaixo da epiderme e sobre os músculos. A reserva de gordura do organismo se dá quando se come demasiadamente e erroneamente, fazendo com que as células aumentem seu tamanho e quantidade. Como reação de defesa própria, o organismo procura guardar o alimento dentro do corpo, pois caso falte comida, a pessoa que tem este acúmulo, suportará por mais tempo sem alimento.
Como sabemos, a composição da epiderme, derme e hipoderme é bastante complexa, uma vez que observamos a presença em sua estrutura de elementos como: células, fibras, substância fundamental, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos.
O acúmulo de gordura está presente na região da hipoderme, que é um tecido especial com funções de sintetizar, renovar, estocar e distribuir substâncias e nutrientes dependendo das estruturas ou órgãos onde este tecido se coloca. Envolvendo ou sustentando estruturas ou participando do metabolismo orgânico, o tecido adiposo pode sofrer alterações devido à instalação da celulite.
No processo de aumento de volume gorduroso, ocorrem alterações da microcirculação, assim como uma modificação da rede fibrosa (espessamento de fibras e polimerização molecular), aparecendo a chamada Celulite. Podemos citar entre os principais sinais de celulite a presença de irregularidades na região acometida onde observa-se a dilatação dos folículos pilossebáceos caracterizando o aspecto “casca de laranja”.