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Outro termo usado para designar o autismo é Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse termo reflete a ampla variedade de características e manifestações associadas à condição, enfatizando que ela ocorre em um espectro com diferentes graus de intensidade e impacto.

Embora "autismo" seja o termo mais conhecido, outros termos que já foram usados, mas são menos comuns atualmente, incluem:

  1. Síndrome de Asperger: Um subtipo do espectro autista que era usado para descrever pessoas com habilidades linguísticas e cognitivas preservadas, mas com dificuldades sociais. Hoje, é considerado parte do TEA.

  2. Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID): Um termo antigo usado para condições relacionadas ao desenvolvimento, que agora se enquadram no espectro autista.

Esses termos caíram em desuso em diagnósticos mais recentes, sendo substituídos pelo uso unificado do termo Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme definido no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).

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O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica e de desenvolvimento que afeta como uma pessoa percebe, interage e se comunica com o mundo ao seu redor. É chamado de "espectro" porque pode variar significativamente de pessoa para pessoa, tanto em características quanto em intensidade. Aqui está um panorama sobre o tema:

 

Características principais do TEA
1. Dificuldades na comunicação e interação social:
   - Dificuldade em interpretar expressões faciais, gestos ou tons de voz.
   - Problemas para iniciar ou manter conversas.
   - Preferência por interações sociais limitadas ou estruturação dessas interações.

2. Comportamentos repetitivos e interesses restritos:
   - Repetição de palavras ou frases (ecolalia).
   - Foco intenso em interesses específicos (como trens, números, ou um tema em particular).
   - Aversão a mudanças de rotina.

3. Sensibilidade sensorial:
   - Reações intensas a sons, luzes, texturas ou cheiros.
   - Busca por estímulos sensoriais, como movimentos repetitivos ou tocar objetos.

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Causas e fatores de risco

O TEA não tem uma única causa definida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Algumas possibilidades incluem:

- Genética: Alterações em certos genes estão associadas ao TEA.
- Fatores pré-natais: Exposição a certos medicamentos ou condições maternas durante a gravidez.
- Fatores ambientais: Exposição a poluentes ou outras influências no ambiente, embora ainda não haja consenso.

 

 
O diagnóstico geralmente é feito por profissionais especializados (psicólogos, psiquiatras ou pediatras) com base em observações comportamentais, histórico de desenvolvimento e entrevistas com familiares. Ferramentas de avaliação incluem:
- Escalas padronizadas, como o ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule).
- Avaliações clínicas detalhadas.

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Intervenções e suporte


Embora o autismo não tenha cura, muitas intervenções ajudam no desenvolvimento e na qualidade de vida:

1. Terapias comportamentais:
   - ABA (Análise do Comportamento Aplicada): Trabalha habilidades específicas e comportamentos.
   - TEACCH: Promove independência e organização por meio de abordagens estruturadas.

 

2. erapias de fala e ocupacionais:
   - Melhoram habilidades de comunicação e motoras.
   - Ajudam na integração sensorial.

 

3. Educação inclusiva:
   - Adaptação do ambiente escolar para promover aprendizado.

 

4. Apoio emocional e social:
   - Grupos de suporte para famílias e indivíduos.
   - Estratégias para melhorar interações sociais.

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Mitos comuns sobre o autismo

1. Vacinas causam autismo":** Não há evidências científicas que comprovem essa relação.
2. Todas as pessoas autistas têm habilidades especiais":** Embora algumas possam ter habilidades acima da média (como em cálculos ou memorização), isso não é regra.
3. Autismo é causado por má criação":** É uma condição neurológica, não relacionada ao estilo de criação.

 

Recursos e suporte no Brasil

1. Políticas públicas:
   - Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012): Reconhece o autismo como uma deficiência, garantindo direitos.
   - Atendimento preferencial em serviços públicos e privados.

 

2. Instituições de apoio:
   - APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
   - AMA (Associação de Amigos do Autista).

 

3. Grupos e comunidades:
   - Redes sociais e fóruns online para troca de experiências e informações.

 

Se quiser mais detalhes sobre algum aspecto específico, posso aprofundar!

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