SAÚDE X IMPOTENCIA SEXUAL X DROGAS
Por: Rafael D'Lorence
IMPOTÊNCIA SEXUAL
A relação entre o uso de drogas e a impotência sexual é complexa e pode variar dependendo do tipo de droga, da quantidade consumida, da frequência do uso e de fatores individuais. Algumas drogas podem ter efeitos negativos na função sexual, incluindo a capacidade de obter ou manter uma ereção. Abaixo, destaco alguns pontos importantes sobre essa relação:
É crucial destacar que a resposta a substâncias pode variar significativamente de uma pessoa para outra. Além disso, os efeitos podem ser temporários ou persistentes, dependendo da substância e de fatores individuais.
Se alguém estiver enfrentando dificuldades sexuais relacionadas ao uso de drogas, é fundamental procurar ajuda profissional. Profissionais de saúde, incluindo médicos e terapeutas, podem oferecer orientação e suporte, tanto para questões de saúde sexual quanto para o manejo de problemas relacionados ao uso de substâncias. O tratamento integrado que aborda tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos pode ser essencial.
Sim, a impotência sexual, também conhecida como disfunção erétil, pode ter causas naturais relacionadas a fatores físicos e biológicos. A impotência é definida como a incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Alguns dos fatores naturais que podem contribuir para a impotência incluem:
É importante reconhecer que muitas vezes a impotência tem causas multifatoriais, com fatores físicos e psicológicos interagindo entre si. Uma abordagem completa à saúde sexual pode envolver mudanças no estilo de vida, tratamento de condições médicas subjacentes, aconselhamento psicológico e, em alguns casos, medicamentos prescritos para a disfunção erétil. Se alguém estiver enfrentando problemas de ereção, é aconselhável procurar orientação médica para uma avaliação abrangente.
DROGAS
O problema das drogas é complexo e multifacetado, envolvendo questões sociais, econômicas, de saúde pública e individuais. Abaixo, abordo alguns aspectos relacionados a tipos de drogas, causas do uso e abuso, e estratégias para lidar com esse problema:
Tipos de Drogas:
Abordagens para Resolver o Problema:
É importante destacar que não há uma solução única para o problema das drogas, e a abordagem deve ser adaptada às necessidades específicas de cada indivíduo e comunidade. O apoio contínuo, a educação e o acesso a recursos são componentes-chave na luta contra o uso nocivo de substâncias.
ÁLCOOL
As mulheres alcoólatras grávidas podem prejudicar de forma irreversível seus futuros filhos. O álcool cruza a barreira placentária e se distribui no líquido amniótico e em vários tecidos fetais.
Estas crianças podem nascer com a "síndrome alcoólica fetal" que significa poderem apresentar peso e altura inferiores à média, diâmetro reduzido da cabeça, rosto assimétrico, fissuras na pálpebra, deslocamento da pélvis, anomalias cardíacas, deficiência da performance motora, retardo mental, epilepsia, hérnias...entre outras formando um total de 91 anomalias catalogadas relacionadas a essa síndrome.
O álcool ingerido em grandes quantidades dificulta também a ingestão das vitaminas pelo organismo, principalmente a B1, essencial para a saúde dos nervos e por isso os alcoólatras são mais nervosos. O álcool tem um efeito devastador no viciado.
No alcoolismo crônico, é comum a ocorrência do Delirium tremens que é a tremedeira do corpo todo, sua temperatura pode chegar a 40oC e o suor é tanto que ele pode morrer de desidratação; a pele fica avermelhada em razão dos danos sofridos pelos vasos sangüíneos sob a pele.
Os nervos afetados podem causar impotência e ficar estéril em decorrência dos efeitos tóxicos no esperma. Pode causar ainda, pressão alta, arritmia, ataques cardíacos, derrames cerebrais, e danos aos músculos cardíacos. Os alcoólatras apresentam um encolhimento cerebral por causa da destruição de células o que afeta o desempenho intelectual do indivíduo, perda de memória, demência e depressão.
O álcool é uma das drogas mais conhecidas e talvez a mais popular juntamente com o cigarro, apesar de muitas vezes não ser reconhecida como tal. Teve sua descoberta, provavelmente, na pré-história sob a forma de sucos de frutas fermentados naturalmente, como o vinho por exemplo. Também causa dependência.
A diferença é que, ao contrário do fumo, o álcool só se torna danoso quando consumido em excesso, e prejudica apenas o alcoólatra. Logicamente, as pessoas que convivem com um alcoólatra sofrem indiretamente com os efeitos do vício, mas não com a droga propriamente dita. Os males causados pelo vício não são menos significativos que os do fumo.
A organização mundial de saúde considera o alcoolismo como uma das doenças que mais matam no mundo. No Brasil, há quem afirme que o alcoolismo consome mais recursos que a totalidade das importações brasileiras ou todo o orçamento da previdência social.
O suicídio é 58% maior em alcoólatras do que no resto da população, e entre 30% a 40% dos acidentes de trabalho são decorrentes do uso do álcool. Em 1989, 14% dos jovens brasileiros entre 10 e 18 anos ingeriam bebida alcoólica mais de seis vezes por mês; em 1996 esse percentual subiu para 19%. De 1989 a 1993, o número de jovens que fazia uso pesado do álcool (vinte vezes ou mais por mês) havia crescido 50%. No domingo, dia do auge etílico semanal no Brasil, cambaleiam pelo país de 12 a 15 milhões de bêbados. Estima-se que 9% das mulheres e 15% dos homens no país sejam alcoólatras.
O fígado, que converte o álcool numa substância ainda mais tóxica, o acetaldeído, fica escravo da bebida e acaba negligenciando o metabolismo dos alimentos o que leva ao acúmulo de toxinas e gorduras no sangue.
Provoca ainda: a arterioesclerose, a miocardiopatia (degeneração do músculo cardíaco), pode causar câncer de garganta, de esôfago e de boca, e nos órgãos:
TRATAMENTO
Para os membros de A.A., não existe cura para o alcoolismo; uma vez que a pessoa tenha perdido a possibilidade de controlar a bebida, nunca mais é possível beber normalmente. Mas o dependente pode tornar-se sóbrio, um alcoólico em recuperação. Para alcançá-la, foram elaborados os Doze Passos de A.A., orientando-o na busca de uma vida feliz e útil. Existem ainda os grupos Al-Anon, de ajuda a familiares de alcoólicos; e Ala teen, para adolescentes filhos de dependentes.
Para maiores informações e endereços de grupos de A.A., procure no Guia Telefônico de sua cidade, na Secretaria de Saúde do município, Cruz Vermelha Brasileira, ou na igreja mais próxima de sua casa. Na mesma linha, existem ainda os grupos de Narcóticos Anônimos (NA), para usuários de outros tipos de drogas; e os Fumantes Anônimos (FA), para tabagistas; entre outros.
Estes grupos preenchem uma grande lacuna existente no Brasil dos dias atuais, onde os tratamentos clínicos em hospitais e consultórios são insuficientes para atender a demanda. Na área dos serviços públicos a situação é ainda pior, pois não existem verbas disponíveis para um atendimento especializado. Para o governo, o problema parece que não existe. As terapias psicológicas, segundo descreve o Dr. Içami Tiba no já citado livro 123 Respostas Sobre Drogas, “são importantes em todas as etapas do envolvimento com a droga, pois atuam nos valores pessoais, na filosofia de vida de cada um, resolvem os conflitos e modificam a postura do indivíduo perante a droga”.
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“Tudo isso favorece o entendimento do vício, de modo que o drogado tenha forças para enfrentar e solucionar a questão”, prossegue. Conclui dizendo que “mesmo quando o tratamento é biológico (internação para desintoxicação), a ajuda das terapias psicológicas é importantíssima para que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com ela”. Solicite referências. Informe-se com um médico de sua confiança a respeito do lugar onde você pretende internar seu filho.
Procure também outros profissionais da área e recolha mais informações. Referências de pacientes que já foram tratados no local também podem ajudar, desde que não sejam indicados pela própria clínica ou hospital.
Explica-se: se o tratamento não for sério, nada impedirá que se monte um verdadeiro teatro para convencer pais e dependentes da eficácia do tratamento. Informe-se sobre detalhes do tratamento. Tempo de internação, medicamentos utilizados, acompanhamento clínico, terapias ocupacionais, atividades físicas, número de consultas semanais e tempo de duração, terapias em grupo, etc.
Antes de tudo, tenha uma certeza: não existem métodos miraculosos no tratamento da dependência química. Os modismos que existem nesta área são normalmente tratados de maneira sensacionalista, prometendo soluções rápidas e eficazes como se os seres humanos tivessem saído de uma mesma linha de montagem. Vale destacar o pensamento do Dr.
Dartiu Xavier da Silveira Filho, psiquiatra, consultor científico em farmacodependência da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando diz que “a toxicomania é um fenômeno polimórfico”. “Cada estratégia de tratamento tem de ser personalizada”, conclui. Basicamente, existem três tipos de tratamento para dependentes de drogas: grupos de auto-ajuda, terapias psicológicas e internação. Podem ser aplicados separadamente ou em conjunto, variando de caso a caso. Dos grupos de auto-ajuda, o mais conhecido de todos atende por A.A., sigla de Alcoólicos Anônimos.
Com milhares de grupos espalhados por todo mundo, pessoas de todas as religiões, sexo, idade, raça e condição social têm conseguido deixar de beber ao entrar para A.A. desde o início de suas atividades, em 1935. Talvez a melhor definição sobre Alcoólicos Anônimos esteja resumida nos dois parágrafos que são lidos na abertura das reuniões de muitos grupos: “Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo”. “O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber.
Para ser membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas nem mensalidades; somos auto-suficientes graças as nossas próprias contribuições. A.A. não está ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é manter-nos sóbrios e ajudar outros alcoólatras a alcançar a sobriedade”.
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A escolha do terapeuta é fundamental para a obtenção de bons resultados neste processo. Muitas vezes não basta ser um bom profissional ou a família gostar do terapeuta. É necessário que o paciente sinta confiança em quem está tratando dele, desenvolvendo um relacionamento sincero, sensível e afetuoso. Para tanto, troque de terapeuta quantas vezes forem necessárias.
Experimente pessoas com mais idade ou mais jovens, do sexo masculino ou feminino, de linhas terapêuticas mais duras ou mais suaves, enfim; até encontrar o profissional que melhor se adapte ao caso. Um bom método para observar se a terapia está surtindo efeito ou não é analisar a qualidade global de vida de quem está em tratamento. Se esta qualidade estiver dando sinais de melhora, por menores que sejam, significa que o caminho está correto. Notas melhores na escola, menor agressividade nos relacionamentos, disposição para fazer coisas que antes o paciente não fazia são alguns exemplos. A internação de um dependente químico é algo que deve ser analisado com muito cuidado.
Em primeiro lugar deve ser levado em consideração que este tipo de tratamento tem um índice de sucesso que varia de 30% a 40% em clínicas e hospitais que prestam realmente bons serviços. Internar o dependente deve ser o último recurso, utilizado quando todas as demais tentativas fracassaram. Interná-lo contra sua vontade só pode ser cogitado se o paciente apresentar grande risco de vida para si ou para as pessoas que o cercam.
Não são raras as ocasiões em que as famílias internam seus filhos em uma clínica apenas para transferir o seu problema para outros.
Em todo Brasil, existem excelentes hospitais e clínicas com tratamentos sérios e competentes, sendo que alguns servem de referência até no exterior. Infelizmente, funcionando paralelamente a estes serviços, criou-se uma verdadeira indústria no tratamento de usuários de drogas, que vendem ilusões e ganham muito dinheiro. Para ajudar a diferenciá-los, seguem algumas dicas:
CLASSIFICAÇÃO - QUANTO AO TIPO DE TÓXICO
ANABOLIZANTES
Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona, fabricado pelos testículos, sendo sua função principal a reposição deste hormônio. Além disso, têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física, acarretando vários problemas à saúde.
Essa droga pode ser tomada em forma de injeção ou comprimidos, sendo seus efeitos principais tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento de pressão sangüínea e tumores no fígado.
Ocasiona no homem a diminuição do tamanho dos testículos e da quantidade de espermatozóides, gera impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento de próstata; na mulher ocasiona crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa e diminuição de seios; e no adolescente provoca a maturação esquelética prematura e puberdade acelerada, levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor, incluindo agressividade e raiva incontroláveis, que podem levar a episódios violentos.
ANFETAMINAS
Estimulam o sistema nervoso central, provocando uma sensação de vivacidade, agilidades da fala e aumento da atividade física e motora. Essa droga é usada muito para o controle do apetite e, não raro seu usuário acaba se tornando dependente da mesma.
Anfetaminas A anfetamina (a direita) original foi a Benzedrina, sintetizada na Alemanha em 1887. De 1932 até 1946, os farmacêuticos relacionaram 39 usos para anfetaminas, dentre eles, tratamento de esquizofrenia, bloqueio coronário, paralisia cerebral infantil, doenças da radiação, hipotensão, indisposição durante viagens e soluço persistente.
Nos Estados Unidos, um relatório feito em dezembro de 1998 pelas autoridades da saúde pública sobre o uso de drogas, revela que o número de mortes envolvendo sedativos como ROHYPNOL e GHB aumentaram em 63% entre 1995 e 1998.
O GHB é o ácido gama-hidróxido-butílico, usado originalmente como sedativo; em doses maiores ele causa euforia. Seus efeitos colaterais podem ir da sonolência, tontura, e perda temporária da memória a um estado de coma temporário. Vendido normalmente na forma de um fluído, no Brasil tem o nome de Gaba. Costuma ser apresentado pelos falsificadores como Ecstasy.
BARBITÚRICOS
Os barbitúricos têm efeitos tranqüilizantes e sedativos. barbituricos.jpg (2486 bytes)São compostos sintéticos que atuam no SNC. Levam ao sono. São utilizados numa técnica da psicanálise denominada: Narco-Análise.
Combate a ansiedade e a insônia. Com o tempo o indivíduo desenvolve o fenômeno de tolerância.
ARTAME
Outro medicamento que está em evidência é o Artane, o qual pertence ao grupo do tipo atropina e da escopolamina, que podem provocar alucinações e mudanças de comportamento.
É indicado para o tratamento de doença de Parkinson. Esse medicamente portanto é proscrito, não se admitindo sua utilização exceto nos casos médicos recomendados. Ao contrário seu uso será considerado crime.
COGUMELOS
Este tipo de droga provoca vários tipos de alucinações, desde reações psíquicas agradáveis como também sensações de deformação do próprio corpo. É provavelmente o tipo de droga mais antigo que existe apesar de ter tido um grande impulso apenas na década de 60. Esta foi a época da chamada contracultura.
Há alguns tipos de cogumelos que apresentam propriedades alucinógenas e são usados principalmente entre os indígenas de alguns países da América Latina. No México, os índios usam o cogumelo alucinógeno "Psylocibe mexicana eim", que contém os alcalóides psilocibina, que é inferior ao LSD, mas superior à da mescalina, alcalóide extraído de um cactus mexicano, o peyote ou mescal.
O uso de cogumelo já atingiu o sexto nível no Brasil e alguns deles são venenosos e provocam grave intoxicação, que exige tratamento de pronto socorro e o uso excessivo provoca casos de desintegração mental que exigem internamento psiquiátrico.
COLA DE SAPATEIRO
A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas e inalante é toda subst6ancia que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou boca. Via de regra todo solvente é uma substância altamente volátil, isto é, se evapora muito facilmente sendo daí que pode ser facilmente inalada.
Um número enorme de produtos comerciais como esmaltes, cola de sapateiro, tintas, thinners, gasolina, etc., contém estes solventes.
A cola de sapateiro pertence ao grupo químico chamado de hidrocarbonetos. Ela é geralmente usada por meninos de rua e produz efeitos a destruição dos neurônios e causa lesões cerebrais irreversíveis.
CRACK
É uma mistura de pasta básica de cocaína, isto é, Cachimbo do Crackcocaína não refinada em forma de pasta que se adiciona bicarbonato de sódio onde através disso a mistura se petrifica podendo ser queimada com brasas ou lume (chamas) quando é inalada num cachimbo (a direita), muitas vezes artesanal, normalmente chamado de "marica". Esta droga recebeu o nome devido ao som que produz durante sua queima por se mostrar estalando.
O certo é que esta droga atingiu nos dias de hoje todas as camadas sociais e se tornou numa grande epidemia da juventude. A absorção do crack é feita por via pulmonar e em apenas quinze segundos, atinge os neurônios.
Seu índice de absorção é de 100% via pulmonar, de fácil aquisição e barato. Está ligado a todo o tipo de criminalidade e seus usuários têm idade média entre 10 e 30 anos.
ECSTASY
A relação entre a Mescalina e o Ecstasy é que no segundo, sua fórmula contém a Mescalina misturada com anfetaminas. "nota publicada inclusive em Revista conceituada no mercado".
Ecstasy
Que tipo de pessoas usam o Ecstasy? Os jovens são mais receptivos ao Ecstasy e aproxima-se em quantidade à maconha na sua preferência, sendo que as jovens o experimentam antes dos rapazes e hoje é comum o seu uso em casas noturnas associado com bebidas. É uma pílula estimulante e alucinógena difundida nas danceterias.
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|-HAXIXE
O haxixe é produzido também a partir do cânhamo, com a diferença de que se utiliza a resina que cobre as flores e as folhas da parte superior da planta. É um extrato, e portanto é muito mais forte que a maconha comum. O haxixe é muito consumido no Oriente, sendo que um dos principais produtores é o Líbano, onde o cultivo domina as atividades agrícolas no norte do país e as apreensões dele refinado, pronto para consumo, são cada vez mais freqüentes na Europa.
|-HEROÍNA
HeroínaÉ a mais devastadora e escravisadora droga que existe. Beneficiada à base de morfina, a tolerância do organismo a essa droga se dá mais depressa do que qualquer opiáceo (ópio, morfina, cafeína) e , portanto, é mais perigosa devido aos contaminantes usados na sua preparação para seu uso tóxico.
É um depressivo cerebral, espinal e respiratório que pode tornar o usuário dependente após a segunda ou terceira dose. Imediatamente, após injetar a droga, o usuário se torna sonolento. A isto se dá o nome de "cabecear" ou "cabeceio". As pupilas ficam fortemente contraídas.
|-ICE
O "ice" ou gelo em português, é derivado de um entorpecente sintético, conhecido na Europa por "speed" (rápido, veloz). É branco, transparente e inodoro. É de efeito prolongado, atingindo até 24 horas, dependendo do clima, estado psicológico e orgânico do indivíduo.
Provoca rápida perda de peso, dificuldade na respiração e facilmente leva ao óbito. Os seus usuários, na maioria, são mulheres, 60%. É mais devastador que o "crack" e dura no organismo de 30 minutos à 24 horas. Originou-se no Pacífico, sendo introduzido nos Estados Unidos via Coréia, Japão e Filipinas
|-MEDICAMENTOS
Muitas substâncias utilizadas na medicina contêm excipientes que podem causar dependência física e psíquica, além de poderem causar a morte, além de outros efeitos colaterais diversos.
Os calmantes, por exemplo, são oriundos do diazepan e este e seus derivados (os benzodiazepínicos) são usados para controlar a ansiedade, sendo assim, chamados ansiolícitos. O uso ocasional, por recomendação médica, pode ser útil, mas torna-se perigoso recorrer a essas drogas por qualquer problema, seja emocional ou social. O uso prolongado leva a dependência física e psíquica, especialmente sem acompanhamento médico.
Os xaropes e outros medicamentos contêm codeína por causa da sua propriedade de combater a tosse e os espasmos. Os xaropes que eram mais usados e foram abusados, foram proibidos.
|-MERLA
"É uma espécie de Crack caipira e de poder alucinógeno maior do que o crack comum". Merla é o processo de destilação da folha da coca. Geralmente realizado em laboratórios localizados na selva boliviana, resulta na obtenção da pasta base, a principal substância para o refino da cocaína.
A transformação da pasta base em merla é um processo razoavelmente simples e ultra rendoso. Com alguns conhecimentos repassados pelos próprios vendedores da pasta, um bom "cozinheiro", como é chamado, o processador pode transformar um quilo de pasta em quatro de merla. Como se não bastasse os malefícios da coca, o processo de transformação inclui substância como solução de bateria, ácido sulfúrico, querosene, barrilha e outros.
A droga e repassada em latinhas de 225g, o que dá mais ou menos 30 doses. Cada dose é adicionada ao cigarro. A inalação da fumaça tem os mesmos efeitos da cocaína.
|-MESCALINA
A Mescalina é uma droga extraída de um cactus chamado "Peyote", que cresce nos solos áridos dos desertos do México e Estados Unidos e já era usada em cerimônias religiosas pelos astecas e segue até hoje sendo usado por tribos indígenas como os huichol, tarahumara e cora.
A Mescalina pode ser produzida em laboratório, isto é, pode ser sintetizada e uma dose de cerca de 350 a 500mg. leva o indivíduo a ter ilusões e alucinações cujos efeitos duram de 10 a 12 horas podendo causar danos irreparáveis ao cérebro, e compreendem três momentos distintos a saber: fase de excitação, quando as ilusões e alucinações se fazem presentes; fase sensorial, manifestando-se a sedação e o relaxamento físico; fase de depressão devido aos efeitos produzidos no sistema nervoso central.
|-Efeitos Medicinais
A Mescalina causa a liberação de seretonina em certas células particulares do cérebro e isto produz uma grande modificação de humor. Afeta também alguns aspectos do sistema de controle do corpo humano como a pressão sangüínea, a pulsação e o mais importante, a temperatura corpórea. Esta tem sido a maior causa dos óbitos ocorridos, febre alta que pode atingir os 43oC.
|-SKANK
É uma variação da maconha, também conhecida como "super maconha". É produzido em laboratório com variedades de cânhamo cultivados no Egito, Afeganistão e Marrocos, apresentando um teor de THC maior que da maconha comum.
Seus efeitos são mais potentes que o da maconha comum. No Brasil, o Departamento de Investigações Sobre Narcóticos já alertou que o consumo de skank está crescendo.
|-TABACO
O tabaco é uma droga psicoativa que tem o poder de causar dependência rapidamente e, após instalada a tolerância, o corpo se adapta para a utilização de nicotina, e de muitas substâncias prejudiciais e mesmo após o usuário conseguir o vício, permanece a necessidade de nicotina no organismo. O tabaco vem sendo usado no mundo há mais de 2000 anos.
A nicotina rompe o equilíbrio neuro-transmissor, estimulando algumas substâncias químicas, interrompendo a transmissão de outros e aumentando a atividade elétrica do cérebro de forma idêntica, porém inferior, a cocaína e as afetaminas.
O uso do tabaco comprime os vasos sangüíneos, eleva o rítmo cardíaco e a pressão arterial, diminui o apetite e amortece parcialmente os sentidos de gosto e do olfato e irrita os pulmões; causa ainda tonturas e náuseas no início do uso e por isso o corpo precisa se adaptar ao novo veneno em seu interior. Há também no início entorpecimento e embriaguez e depois ocorre uma tosse inoportuna e a produção de salivação grossa e desagradável, que dificulta a respiração, principalmente pelos danos causados aos pulmões e coração, sem contar a possibilidade crescente do surgimento de câncer, o qual provoca um grande número de óbitos.
O mascar tabaco é outra forma da utilização da nicotina muito prejudicial, pois não só favorece a ingestão dessa substância, mas também causa câncer oral e ainda provoca hálito desagradável e deixa os dentes impregnados dessa substância, com aparência ruim. Mesmo o rapé, tabaco torrado, que é posto na boca, sob a língua, ou aspirado pelo nariz, provoca doenças nas gengivas e câncer de boca.
|-INALANTES
São vários os tipos de inalantes, os mais simples e baratos são os mais utilizados, e podem ser: Gasolina; adesivos; fluido para isqueiro; acetona; cola de sapateiro; massa plástica; clorofórmio; lança perfume; éter; spray para cabelos; desodorantes.
São substâncias voláteis usadas como drogas apesar de não serem. Essas substâncias provocam euforia e excitação. Passado o efeito, vem uma ressaca eventualmente semelhante a do álcool. Afetam a respiração (descompasso), causando a sensação de estrangulamento, palpitação do coração e asfixia - priva o cérebro de oxigênio.
|-LOLÓ
Um produto muito conhecido no Brasil é o "cheirinho" ou "loló" ou ainda o "cheirinho da loló". Este é um preparado clandestino (isto é, fabricado no por um estabelecimento legal, mais sim por pessoal do submundo), à base de clorofórmio mais éter e utilizado só para fins de abuso. Mas já se sabe que quando estes "fabricantes" não encontram uma daquelas duas substâncias eles misturam qualquer outra coisa em substituição. Assim , em relação ao cheirinho da loló não se sabe bem a sua composição, o que complica quando se tem casos de intoxicação aguda por esta mistura.
|-LSD
Ácido Lisérgico. Teve sua explosão de consumo durante os anos 60 quando, enganadamente, foi chamado de "ácido da felicidade" pelos jovens da época que diziam que o álcool matava e por isso deveriam ingerir o L.S.D. LSDEra utilizada para "aumentar o estado de consciência" para facilitar a prática da trepanação(do dicionário Aurélio: trepanar - perfurar com o trépano, trépano - instrumento para perfurar os ossos, em especial os do crânio) e por isso foi denominada de demoníaca.
É uma droga que provoca o funcionamento anormal das manifestações mentais, que distorcem a realidade e o estado de percepção, provocando assim a alucinação que tem um efeito prolongado. Podem desencadear o aparecimento de estados psicóticos, depressão, pânico e alucinações incontroláveis, chegando a provocar até suicídios. Apenas um comprimido, 0,05 mg é capaz de provocar de 4 a 12 horas de alucinações. No final da "viagem" vem a depressão, angústia e medo e causa a dependência psíquica.
|-MORFINA
As de abstinência, (a morfina terá que ser aplicada na criança em doses mínimas para que não sofra com os sintomas e talvez com a morte. A morfina é o principal alcalóide do ópio (mais ou menos 10%). Usada como analgésico (para aliviar as dores e dar sensação de bem estar) cria, como os demais opiáceos, grande dependência Física e Psíquica, pois altera as condições do metabolismo das células. Se uma gestante é viciada em morfina, logicamente a droga irá passar para o feto e este, ao nascer apresentará sinai
Tomada por via oral, é absorvida pela mucosa intestinal e passa para corrente sanguínea e como conseqüência atinge o cérebro. Vai ao tálamo (no cérebro) que é o centro da dor, acalmando-a e produzindo sono e sonhos. Passado este efeito, o indivíduo vai em busca de novas doses para obter a mesma satisfação que as doses anteriores lhe proporcionaram e daí vem a dependência.
Características: Líquido incolor; Toxidez altíssima (0,06g é a dose tóxica ao adulto). Obs: muitos recebem 1g de certa droga, porém não é pura, (misturada com talco), em uma próxima vez adquire de um traficante "honesto" uma mesma dose, só que desta vez pura, acaba tendo uma intoxicação; Empregado como analgésico: alivia a dor. É narcótico em doses altas; Em pequenas doses: é euforizante (no começo) e diminui a ansiedade.
|-ÓPIO
O ópio é um látex obtido da incisão dos frutos imaturos de várias espécies de papoula. ÓpioA droga tem seu consumo difundido no oriente, principalmente na China, onde existem locais próprios para se consumi-la, e foi até motivo declarado de guerra: a Guerra do Ópio entre a China e a Inglaterra em 1840.
Esta droga é consumida depois de ser aquecida, sendo inalada, provocando euforia e sonhos confusos. Tem como principais derivados a morfina e a heroína. Tem como um de seus motivos o efeito analgésico.
A síndrome de abstinência ocorre quando se suspende bruscamente a droga, e inclui-se uma enorme gama de alterações físicas e psíquicas. A tolerância significa que os viciados nessas drogas precisam de doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos das vezes anteriores
ÁLCOOL NA GESTAÇÃO
As gestantes usuárias do álcool podem apresentar: Malformações nos recém-nascidos. Síndrome de abstinência alcoólica do recém-nascido com alterações neurológicas tipo convulsões.
O recém-nascido recebe um teor alcoólico diário (via circulação materno-fetal) e quando fica privado deste álcool pode apresentar esta síndrome
|-CALMANTES
São drogas ou medicamentos que deprimem o sistema nervoso, causando desde sonolência até inconsciência. São mais conhecidos por diminuírem o nervosismo (ansiedade) e provocar sono. Neste grupo estão os benzodiazepínicos (p. ex.: diazepam), os barbitúricos e até o álcool.
Os benzodiazepínicos atuam sobre a ansiedade e a tensão, provocando sonolência, diminuindo a coordenação motora, e dificultam movimentos físicos. Por isso, aumentam os riscos de acidentes. Também diminuem a memória e aumentam o apetite. Doses muito altas ou a mistura com bebidas alcoólicas podem levar a intoxicação severa, com inconsciência e morte. Quando usados por alguns meses seguidos, podem levar à dependência, fazendo com que sem a droga o usuário fique irritado, insone, com sudorese, até convulsões. Normalmente, apresentam o sufixo pam, como o Diazepam e o Lorazepam.
Os barbitúricos são drogas sedativas, depressoras do sistema nervoso central, capazes de acalmar o cérebro hiper excitado dos epilépticos, prevenindo as convulsões destes doentes. As pessoas podem ficar mais calmas, sonolentas, com sensação de relaxamento e capacidade de raciocínio e concentração prejudicadas.
Com doses maiores, as pessoas podem ter sensação de embriaguez e dificuldade de andar direito, sendo afetados também a respiração, o coração e a pressão do sangue. Em doses tóxicas, exageradas, começam a surgir incoordenação motora, estado de inconsciência, coma e morte. Os efeitos aumentam se a pessoa ingerir álcool ou outras drogas sedativas. Os barbitúricos levam a pessoa à dependência, tolerância, e à síndrome de abstinência.
O uso prolongado (por mais de um mês) de qualquer calmante, pode ocasionar dependência. Existem pessoas que têm maior risco de se tornarem dependentes, como os alcoólatras e as crianças, por isso a utilização destes remédios deve ser sempre acompanhada por um médico e deve durar, no máximo, poucas semanas.
|-COCAÍNA
A COCAINA ( a esquerda ) é uma droga extraída das folhas da planta coca ( a direita ). Ela pode chegar até o consumidor na forma de pasta (a pasta base) ou na forma de pó (cloridrato de cocaína) que pode ser aspirado, diluído em água para ser injetado ou sob forma de uma base (crack) para ser fumado. A cocaína apresenta, inicialmente, efeitos bastante rápidos, produzindo euforia, "sensação de poder", "sensação de brilho", estado de excitação, hiperatividade, insônia, falta de apetite e perda da sensação de cansaço.
A nicotina é um alcalóide estimulante do sistema nervoso central. Extrai-se das folhas de mais de sessenta tipos de Nicotina. A nicotina estreita os vasos sangüíneos e libera os hormônios que aumentam a pressão arterial, uma das causas do infarto. O alcatrão, por sua vez, se acumula nos pulmões e causa enfisema, uma doença grave e incurável. Ele é responsável pelo aumento da prevalência de câncer no pulmão, da bronquite crônica, do efisema pulmonar, coronáriopatias, além de influenciar a evolução de outras doenças tais como: as vasculares, úlceras do estômago e do duodeno. A fumaça do tabaco possui 4.700 substâncias tóxicas, 50 das quais comprovadamente cancerígenas, como o polônio - um elemento radioativo - o arsênio, o níquel, o cádmio, o benzopireno (substância derivada do petróleo e altamente cancerígena que sempre aparece na queima do papel do cigarro). Apenas para que o papel do cigarro queime de maneira uniforme e a cinza não se fragmente, são adicionados ao cigarro mais doze tipos de venenos químicos. Para se conseguir um cigarro "light" com baixos teores de nicotina e alcatrão, é necessário adicionar outros dez tipos de substâncias nocivas ao organismo. A cada tragada o fumante leva para os pulmões também a amônia ( utilizada como desinfetante ), benzeno (utilizado na produção do DDT), acetona (solvente), formol (líquido conservante) e milhares do outros gases tóxicos e partículas em suspensão, sem contar os potentes agrotóxicos utilizados na lavoura que "enriquecem" o coquetel.
É causador também do câncer de língua, de laringe, de estômago, do pâncreas e da bexiga. O câncer não é uma prerrogativa do cigarro exclusivamente, mas do fumo de uma maneira geral. O consumo de um charuto por dia, mesmo sem tragar a fumaça, dobra as chances de ocorrência de câncer no esôfago e na boca; comparada à do cigarro, a fumaça do charuto emite 20 vezes mais amônia, cádmio e outros agentes cancerígenos. Em 1995, o instituto francês de oncologia revelou que nada menos que 97,5% dos casos de câncer no pulmão estavam relacionados ao hábito de fumar.
|- FUMO
O vício de fumar vem se expandindo no mundo desde a Primeira Guerra Mundial e, nos últimos 40 anos, passou a ser preocupação para governos, órgãos internacionais de saúde e instituições médicas. Esta preocupação decorre do fato de que, através de investigações experimentais, divulgadas através de cerca de 40 mil publicações, relatórios oficiais e congressos científicos, se chegou à conclusão unânime de que o cigarro traz prejuízos à saúde. 90% dos fumantes não conseguem deixar o vício, independente do método que utilizam. As primeiras tragadas são em geral acompanhadas de náuseas, tontura e ânsia de vômito e ocorrem principalmente na faixa etária dos 10 aos 12 anos. Na América Latina o tabaco está se convertendo na principal causa morte.
O fumo está relacionado diretamente ao câncer de mama, câncer de colo de útero e câncer cervical. Já foi apontado como fator de risco de 24 doenças diferentes além de aumentar em 10 vezes a chance de ocorrer derrame cerebral e ser responsável por 75% dos casos de efisema e bronquite no mundo.
Em conseqüência disto, os fumantes têm mortalidade global maior que os abstêmios (não fumantes). Têm por isso, uma expectativa de vida menor que é tanto mais acentuada quanto mais cedo se começa a fumar e, quanto maior a quantidade de cigarros consumidos.
Também está provado que o fumo do tabaco, inalado durante a gravidez, é causador de maior incidência de abortos, de recém-nascidos com peso inferior ao normal, de pré-maturidade, de natimortalidade e de mortalidade neo-natal e causa, ainda, nas mulheres tabagistas, o aparecimento precoce da menopausa e também aumenta as chances de ocorrer osteoporose. Há indícios de que o tabagismo materno aumenta o risco de anomalias congênitas nos filhos. No homem, o fumo reduz a produção de testosterona. O fumo enrijece a aorta, duplica a chance da perda dos dentes, retarda o desenvolvimento dos dentes permanentes às crianças expostas à fumaça, quase triplica a possibilidade da ocorrência de um determinado tipo de cegueira, provoca danos nos ossos, provoca rugas e queda de cabelo, deixa o cabelo branco mais cedo e aumenta o risco de fratura de quadril nas mulheres. As pessoas fumantes com idade mais avançada podem perder com mais facilidade a capacidade de pensar, perceber e lembrar e um estudo realizado com adultos entre 48 e 97 anos revelou que os fumantes têm chances 70% maiores de ficarem surdos.
Por outro lado, os não fumantes respirando o ar poluído, passam a ser fumantes passivos, podendo sofrer distúrbios alérgicos, respiratórios e cardiovasculares.
Esta pandemia, produzida pelo homem, é grave, e sua gravidade pode ser avaliada pelos 100 mil óbitos anuais previstos para o Brasil por problemas decorrentes deste vício. Em outubro de 1994, o FDA, o órgão que fiscaliza remédios nos Estados Unidos, alertou sobre a produção em solo brasileiro de fumo hipernicotinado, apelidado de Y-1 que é produzido por engenharia genética e contém 2,5 vezes mais nicotina que o fumo normal e, portanto, vicia mais. Além disso, foi denunciado também o uso de amônia pelos fabricantes de cigarro no tratamento das folhas de fumo o que estimula a liberação da nicotina como mais um agravante para viciar a pessoa. É o mesmo efeito gerado pela acetona na cocaína pois o fumo e a coca agem da mesma maneira no cérebro, liberando a dopamina, substância responsável pela sensação passageira do bem-estar.
|-MACONHA
A maconha (a direita) tem seu registro em um compêndio chinês em 2000 anos antes de Cristo e só chegou na Europa no século 19, é conhecida como uma erva e é consumida na forma de cigarro. É obtida de folhas e flores secas do cânhamo indiano e apresenta cerca de 60 substâncias psicotrópicas, sendo a mais importante delas o tetraidrocanabitol, o THC, A pessoa adquire a droga na forma de "trouxinhas" onde a mesma se encontra prensada (como se fosse um tablete), sua coloração é esverdeada, e para se tornar possível o consumo, é preciso "dichavar" ou desmanchar o tablete para que fique como o fumo encontrado nos cigarros, na forma de folhas picadas, quando então é colocado no papel e enrolado para que o "baseado" (o nome do cigarro de maconha) possa ser fumado. Maconha
Uma consideração importante: O THC, só depois de 20, 25 e até 30 dias, é que é totalmente eliminado do corpo desde a última vez que foi consumido. Só a partir daí é que aparecem os sintomas da abstinência: irritabilidade, inquietação, angústia, tremores, alteração do sono e do apetite. Já se catalogou cerca de 50 efeitos relacionados ao consumo da maconha. Entre eles: tremor corporal, vertigem, náuseas, vômitos, taquicardia, excitação psíquica, diarréia, alterações sensoriais, lentidão do raciocínio, oscilação involuntária dos olhos, zumbidos, desorientação, medo de morrer, depressão, alucinações, amnésia temporária, pânico, idéias paranóides...
O seu consumo afeta as condições psíquicas e físicas do indivíduo, produzindo desde leves intoxicações até reações violentas, um exemplo é o fato de o indivíduo apresentar-se mais nervoso.
Ela provoca na mente um efeito psico-ativo (altera a mente), mas a intensidade desse resultado depende do comportamento do indivíduo perante a droga, ou seja, sua condição física e mental e a reação que a droga por si só pode provocar. Está provado que a droga não aumenta a sensibilidade do tato, ouvidos e vista, como se pensava. Ela não é usada na medicina pois para um benefício, apresenta dez efeitos nocivos.
Ao contrário, a maconha, provoca perda de memória, alteração da concepção de tempo. Diminui a atenção, reduz o tempo da reação, a capacidade de aprender, afeta a percepção e a coordenação dos movimentos.
OS PERIGOS E TIPOS DE DROGAS
· Drogas Antipdepressivas:
Sinônimos: timolépticos.
Definição: drogas que aliviam os sintomas da doença depressiva.
Exemplos: inibidores da monoamina-oxidase e antidepressivos tricíclicos.
· Estimulantes Psicomotores:
Sinônimo: Psicoestimulantes.
Definição: drogas que causam vigília e euforia.
Exemplos: anfetamina, cocaína e cafeína.
Drogas Alucinógenas:
Como nenhuma base isolada para classificação de drogas psicotrópicas é satisfatória, autoridades diferentes tendem a oferecer uma variedade de esquemas híbridos, em geral incompatíveis, prestando-se indubitavelmente a alguma confusão.
A classificação seguinte está baseada nas sugestões da Organização Mundial de Saúde em 1967; embora não seja perfeita, fornece uma base útil para o material apresentado.
· Sedativos Ansiolíticos:
Sinônimos: hipnóticos, sedativos, tranqüilizantes menores.
Definições: drogas que causam sono e reduzem a ansiedade.
Exemplos : Barbitúricos, benzoadiazepínicos e etanol.
· Drogas Antipsicóticas:
Sinônimos: drogas neurolépticas, * drogas antiesquizofrênias que são eficazes no alívio dos sintomas da doença esquizofrênica.
Exemplos: fenotiazinas e butirofenomas
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