Não tão cedo para os cidadãos comuns, mas sim como vimos na materia acima, ou é não tribulado, ou será comunitário. Por que? Os projetos de mobilidade urbana aérea, os eVTOLs, estão sendo comparados a automóveis voadores de forma errada.
A cena de George Jetson indo trabalhar no seu carro voador ficou gravada em que é mais antigo e assistia ao desenho animado futurista dos estúdios Hanna&Barbera. No entanto, a realidade, mais de meio século depois, não poderia ser mais diferente.
O futuro de fato nos reserva mais viagens aéreas, práticas e seguras, mas nada que lembre vagamente a ideia de um automóvel voador. Ao menos não com a tecnologia disponível hoje.
Embora alguns projetos bastante questionáveis tenham tentado transformar
esse conceito em realidade, o resultado tem ficado bastante aquém do esperado tanto para uso no solo quanto no ar, como foi o caso do Terrafugia Transition.
No entanto, o surgimento dos eVTOL (algo como aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical, numa tradução grosseira) tem tornado a expressão de “carro voador” bastante popular em diversos artigos publicados no mundo.
Trata-se de uma atribuição completamente errada. Esses veículos aéreos, hoje em desenvolvimento, darão início a um novo tipo de mobilidade, conhecida em inglês pela sigla UAM (Urban Air Mobility, ou Mobilidade Urbana Aérea).
Mas por que não chamá-los de carros aéreos? Por uma simples razão: eles não se comportarão como se fossem veículos comuns deslocando-se por “avenidas” nos céus.