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REVISTA O.N.D.A.S                                                                                                                                              

PERFIL

Por: João Bracco

Surfista sofre queda em onda, fica inconsciente e precisa ser resgatado


Português Alex Botelho foi encaminhado ao hospital após sofrer um acidente no campeonato de ondas em gigantes, em Nazaré.

 

O campeonato de ondas grandes de Nazaré, em Portugal, teve momentos tensos nesta terça-feira. O surfista português Alex Botelho sofreu uma queda em uma onda, ficou inconsciente debaixo da água e precisou ser resgatado com o auxílio de um jet-ski. Alex Botelho foi atendido na praia e levado de ambulância a um hospital. Segundo o brasileiro Carlos Burle , Alex recuperou a consciência ainda na ambulância. O evento foi finalizado após o acidente.

 

O vencedor será escolhido após votação definida pelos participantes. O Nazaré Tow Surfing Challengi é a primeira edição promovida pela Liga Mundial de Surfe (WSL, em inglês) nessa categoria - ao invés de remar, os surfistas são levados à onda por um jet-ski. Sediado na Praia do Norte, conhecida pelas ondas acima de 15 de metros, o torneio traz alguns nomes brasileiros como Pedro Scooby, Lucas “Chumbo” e a recordista Mata Gabeira.

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A Revista ONDAS é voltada para as pessoas e empresas que se preocupam e reconhecem a importância do meio ambiente, a sobrevivência da Educação, Saúde, Moradia, Humanização, Conscientização e a necessidade de contribuírem para um mundo mais respirável, harmonioso e menos desigual. 

 

Acompanhando essa evolução, a Revista ONDAS, complementa as necessidades eco-culturais e informativas, proporcionando uma maior interação com a indústria brasileira, as ações humanas e o meio ambiente no novo século, sendo pioneira e trazendo com exclusividade uma moda ecologicamente correta.

Uma revista do Portal GWC | Grupo Web de Comunicação, uma empresa, voltada à satisfação da arte na comunicação, utilizando todas as mídias para isso: | Site | Blog | Portal | Ecologia | Editora | Assessoria | Publicidade.

 

As nossas revistas firmam um compromisso com os seus leitores, levar informação com responsabilidade. Preenchem uma lacuna no mercado editorial, que precisava de um veículo de informação, diretamente ligado às seguintes necessidades:

 

Fitness na Revista Corpaço, do Homem na Revista Trinta, dos Jovens nas revistas Boys e Girls, dos cabelos na Revista Hair Secrets Worlds, da Maquiagem na Revista Make Girls, de conhecer o comercio local no Guia de Serviços Cidades, de Ecologia na Revista ONDAS e principalmente a necessidade do leitor, que é um público ávido por informação de qualidade, contar com o Grupo Web de Comunicação e suas revistas para uma agradável leitura.

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Implantação de centro de logística, avaliado em R$ 780 mi, gera polêmica. Empreendimento que será erguido em Paranapiacaba, em Sto.André, prevê desmatamento de área verde; especialistas e moradores criticam. O receio de especialistas tem como base o possível desmatamento de 920 mil m² de área verde instalada em Paranapiacaba para a instalação do centro logístico. Tal medida, segundo eles, além de provocar a supressão de vegetação de área de Mata Atlântica situada na região, também deverá acarretar na extinção de animais que vivem na área.

 

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Furacão Harvey ganha força e pode se tornar tempestade mais forte em 12 anos nos EUA

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Aplicativo SABESP - A água da sua casa na

palma da mão

O mundo fashion, tecnologia e a sustentabilidade se unem na criação de novos acessórios e vestuários.

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Equipes trabalham na limpeza de córrego atingido por óleo que vazou de locomotiva
Segundo o Ibama, houve impacto ambiental. Trabalhos de limpeza só devem ser concluídos na segunda-feira dia 2

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Rompimento de rede de abastecimento faz água destruir calçada em Santos, SP
Concessionária informou que realizará 'manobra' para tentar conter o desperdício.

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Os animais que conseguem escapar vivos após serem devorados. Larvas e pequenos invertebrados marinhos podem passar ilesos por alguns predadores.

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Terremoto no norte do Pacífico gera alerta de Tsunami Internacional O epicentro do tremor foi a 48,3 km de profundidade, entre as ilhas Aleutian, no Alasca (EUA), e Kamchatka, na Rússia. 

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Tubarão interrompe bateria de Filipinho na

Baía de Jeffreys - Africa do Sul.  O surfista brasileiro estava na água quando o animal foi avistado. Ele e outros dois competidores foram retirados do local.

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Ciência e Saúde - Pesticidas à base de nicotina são nocivos a abelhas, diz estudo Pesquisa realizada tem três países foi publicada pela revista 'Science'. Intenção era estabelecer impactos no 'mundo real' e não em laboratórios.

ECOLOGIA                                                                                                                                                              

A Ecologia é a ciência que estuda a interação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.

 

O termo "ecologia" foi utilizado pela primeira vez em 1866, na obra "Morfologia Geral do Organismo", pelo biólogo alemão Ernst Haeckel.


A palavra Ecologia vem do grego, donde Oikos significa "casa" e Logos significa "estudo". Dessa forma, a ecologia é o estudo da casa, ou seja, do ambiente e das inter-relações dos organismos no meio físico.

 

Conceitos Básicos da Ecologia
Níveis de Organização
Para melhor compreensão do mundo vivo, são usados os níveis de organização. A ecologia moderna usa como base de estudo os ecossistemas, mas estuda também os organismos.

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  • Espécie: organismos com características genéticas semelhantes. Com isso, o cruzamento de indivíduos da mesma espécie gera descendentes férteis. Exemplos: caranguejos, ursos, pau-brasil, etc;
  • População: termo que designa o conjunto de organismos da mesma espécie. Inicialmente usado para grupos humanos, depois ampliado para qualquer organismo. Exemplo: grupo de peixes-palhaço;
  • Comunidade: conjunto das populações que vivem numa mesma região. Também chamado de "Comunidade Biológica", "Biocenose" ou "Biótopo". Exemplo: aves, insetos e plantas de uma região;
  • Biocenose: são as diversas espécies que vivem em determinado local e interagem entre si, como já citado acima;
  • Biótopo: corresponde a uma parte do habitat. É uma área com condições ambientais específicas que permitem a vida de determinadas espécies. Exemplo: trecho de uma floresta ou de uma lagoa;
  • Ecossistema: conjunto de comunidades que interagem entre si e com o ambiente. Formado pela interação de biocenoses e biótopos. Exemplos: pode ser uma lagoa, uma floresta ou até um aquário;
  • Bioma: reunião de ecossistemas com características próprias de diversidade biológica e condições ambientais. Exemplos: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia são alguns dos biomas brasileiros;
  • Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas das diferentes regiões do planeta. É a reunião de toda a biodiversidade existente na Terra.
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|-Mais Conceitos Importantes


Habitat: ambiente físico em que vivem determinadas espécies. As condições do ambiente dependem de fatores abióticos que afetam diretamente os seres vivos presentes. Exemplo: o habitat do leão são as savanas e do tatu são as florestas;
Nicho Ecológico: os hábitos e modo de vida dos animais representam seu nicho. Exemplo: no grupo dos leões são as leoas que caçam e cuidam dos filhotes, enquanto os machos defendem de invasores.

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UMA PARTE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL                                                                                                

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Decreto 4.340/02 - Regulamenta artigos da Lei 9.985/00, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e dá outras providências.

E.A. no Licenciamento - Leis, Decretos e Resoluções

Lei 9.605/98 - A chamada Lei de Crimes Ambientais. Define, em seu artigo 60, como crime ambiental passível de detenção, multa ou ambos, cumulativamente, a prática de atividades potencialmente poluidoras sem o devido licenciamento ambiental. Na mesma Lei, o Artigo 66 trata da punião prevista para o funcionário público que fizer "...afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou licenciamento ambiental". 

Decreto 99.274/90 - Em seu capítulo IV trata do licenciamento ambiental de atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. 

Resolução CONAMA 001/86 - Institui a obrigatoriedade de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental para atividades potencialmente causadoras de impacto ambiental.

Resolução CONAMA 006/86 - Trata dos modelos de publicação dos pedidos de licenciamento.

Resolução CONAMA 006/87 - Define regras gerais para o licenciamento de obras de grande porte de interesse da União, como hidrelétricas.

Resolução CONAMA 009/87 - Regulamenta as Audiências Públicas, que têm como objetivo expor aos interessados o conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, dirimindo dúvidas e recolhendo críticas e sugestões que devem constar em atas e que deverão, por sua vez, servir de base - juntamente com o RIMA, para a análise e parecer final do licenciador quanto à aprovação ou não do empreendimento.

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Artigo 225 da Constituição Brasileira - o artigo dispõe sobre o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e estabelece as incumbências do Poder Público para garantir a efetividade desse direito. Dentre essas incumbências consta a Educação Ambiental, no § 1º, Inciso VI. 

 

Lei 6.938/81 - Estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente. O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras são colocados como instrumentos dessa política. 

Lei 7.735/89 - Dispõe sobre a extinção de órgão e de entidade autárquica,cria o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e dá outras providências.

Lei 9.795/99 - Dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental. 

Decreto 4.281/02 - Regulamenta a Lei 9.795/99. 

Decreto 5.718/06 - Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, e dá outras providências. Neste Decreto é criada a Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental (DISAM), da qual a CGEAM faz parte. 

Educação Ambiental( E.A.)e Unidades de Conservação

Lei 9.985/00 - Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

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Lei 10.683/03, art. 27, inciso XV, alínea b - Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências. Leia mais na Revistas ONDAS.

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA                                                                                                                              

O banho é uma atividade que sempre foi praticada por todos os povos no decorrer da história, tanto por motivos higiênicos quanto religiosos, por prazer, e com finalidades terapêuticas. Pouco a pouco, os povos antigos foram incorporando todo um conhecimento medicinal, fazendo uso dos benefícios terapêuticos dos diferentes tipos de água, do vapor e da transpiração, bem como da utilização de ervas aromáticas para o tratamento de diversos males e também como fonte de prazer.

 

Os médicos gregos louvavam as virtudes dos diferentes tipos de banhos e aconselhavam o uso de óleos na água e para untar o corpo antes de a pessoa se secar, e as terapias nas termas e balneários eram acompanhadas de massagens e dietas. Em todo o Império Romano, perto de fontes e poços de águas minerais havia termas para combater as fadigas, avivar energias, curar as feridas e tratar dos males crônicos, e que eram freqüentadas com entusiasmo não só pelos nobres, mas também pelos soldados e, por fim, por todos. Muitos cidadãos ricos tinham seus banhos privados.

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As diferentes concepções com que eram interpretadas as propriedades curativas das águas nos diversos períodos históricos, foram sendo substituídas por bases científicas assentadas nos mais rigorosos conhecimentos médicos. Nos séculos XVI e XVII, muitos dos locais adquiriram grande importância, pois vários médicos começaram a exaltar os benefícios de "tomar as águas", muito antes de começar a época das cidades-spa, ou cidades em que existia a estação de águas, nome oriundo da cidade de Spa, na Bélgica, o centro original.


Nos séculos XVIII e XIX, muita gente frequentava as estações de águas (os spas) da Europa para tomar as águas curativas dos grandes centros e banhar-se nelas. As clínicas e hotéis naturopatas e hidroterápicas atraíam clientela de todo o mundo. Depois, com o rápido desenvolvimento da medicina ortodoxa do século XX, a hidroterapia começou a perder a popularidade e, aos poucos, desapareceu do repertório do médico moderno.

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É importante que termas e estâncias, esquecidas e abandonadas durante anos, voltem a ser recuperadas, mas agora de forma mais moderna, e que novos locais com fontes hidrominerais surjam, propiciando a formação de núcleos turísticos e a valorização dos já existentes, lembrando que várias cidades nasceram e prosperaram com a atividade hidromineral e que aos poucos foram privilegiando tão somente o turismo-comércio em detrimento do turismo-saúde.

Os termalistas dizem que o uso terapêutico da água começou quando o homem pré-histórico notou que, lavadas, as feridas saravam mais rápido.

 

Na mais remota Antiguidade, na Caldéia, já existiam construções especiais e balneárias públicos, depois também encontráveis na Pérsia e no Egito. Em St. Moritz, na Suíça, existem encanamentos da Idade do Bronze na região das fontes naturais de águas quentes. 

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Originalmente, os banhos romanos consistiam em banhos de água fria e pequenas piscinas para nadar, mas a influência grega converteu-os também ao uso do banho de vapor com a finalidade de abrir os poros da pele e induzir a transpiração. Toda a capacidade tecnológica e artística dos romanos aparece na construção dos banhos, onde os artistas criaram belos mosaicos e pinturas murais e encheram os cômodos de estatuetas e fontes.


Com o Império Romano as termas expandiram-se para toda a Europa e norte da África, dando origem as cidades batizadas com prenomes ligados à água: Aix-le-Bains e Vichy na França, Wiesbaden e Baden Baden, na Alemanha, Bath, na Inglaterra. Generais, nobres e comerciantes iam com grande séqüito às termas mais afamadas, mesmo as distantes. E assim começou o turismo.

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Um certo preconceito, talvez pela extrema abundância e simplicidade do produto, ainda impede que grande parte da população brasileira faça da água a bebida das bebidas e um poderoso auxiliar terapêutico, deixando de desfrutar de um inigualável prazer e de muitos benefícios.

 

Na redescoberta dos valores curativos das águas minerais, as pessoas buscam cada vez mais os locais privilegiados pela natureza para o tratamento tanto por indicação médica ou por conselho de um amigo que se curou apenas com a ingestão ou banho de alguma água.

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Talvez a falsa noção de inferioridade do potencial hidromineral do interior brasileiro, possa ser procurada na miopia de nossos governantes, que parecem ignorar que esse setor sabiamente desenvolvido pode se constituir, num futuro próximo, em importante fator de fortuna para uma nação. 

RECICLAR  - REUTILIZAR - REDUZIR                                                                                                              

Os três aspectos que envolvem essa questão do lixo está atrelado a qual paisagem você quer ver no futuro? Qual paisagem seu filho verá no futuro?

 

Um estudo do Banco Mundial analisa os impactos ambientais, econômicos e de saúde causados pelo manejo inadequado do lixo eletrônico no Brasil e trás duas vertentes: 


1. O estudo foi feito depois de o governo brasileiro aprovar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Um acordo ainda  é necessário para garantir que a legislação saia do papel.


2. A procura por equipamentos eletrônicos é crescente no país e deve aumentar com a Copa desse ano - 2014 e outros grandes eventos.

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Relembrando:

 

Em 2012, os brasileiros entraram na lista dos 10 maiores compradores de tablets do mundo. Só no terceiro trimestre do ano, as vendas chegaram a 770 mil aparelhos, um aumento de 127% em relação ao mesmo período em 2011. A demanda por smartphones também está em alta: 4,2 milhões foram vendidos no país ao longo desses três meses, segundo a consultoria global IDC.
 
À medida que o consumo aumenta – em especial entre a nova classe média brasileira –, também cresce o risco de que os aparelhos sejam jogados fora inadequadamente ao ficarem obsoletos ou estragados.

 

Esses equipamentos liberam resíduos tóxicos no ambiente, contaminando ar, água e solo. Tais substâncias, como mercúrio e chumbo, também podem causar problemas de saúde em catadores e outras pessoas.

 

O estudo, Wasting no Opportunity – The Case for Managing Brazil’s Electronic Waste(“Não joguemos a oportunidade fora – Evidências para um gerenciamento correto do lixo eletrônico brasileiro”, em uma tradução livre), faz mais do que analisar os riscos de impactos ambientais futuros. Também mostra o quanto o tema é, ao mesmo tempo, estratégico e delicado para a indústria nacional. 

LIXO ELETRÔNICO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS                                                                                   

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Qual paisagem você quer ver no futuro? Qual paisagem seu filho verá no futuro?

 

Um estudo do Banco Mundial analisa os impactos ambientais, econômicos e de saúde causados pelo manejo inadequado do lixo eletrônico no Brasil.

Além disso, o tema importa porque o gerenciamento correto do e-waste pode criar uma série de empregos verdes no país, segundo o estudo.

 

O Brasil deve se concentrar na coleta e no processamento inicial do lixo eletrônico, incluindo a separação e a desmontagem.

 

Leia mais na Revista ONDAS.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL                                                                                                                                   

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."

Atualmente, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento.

 

A Lei nº 9795 estabelece diretrizes e tem, como principal objetivo, estimular a conscientização pública sobre o dever de proteger o meio ambiente por meio da educação. Assim, inserir a educação ambiental nas escolas é capacitar estudantes com pensamento crítico para que saibam se posicionar sobre as questões que envolvem a relação com o meio ambiente e que, certamente, impactarão a sociedade a longo prazo, sendo que os principais problemas ambientais que afetam o Brasil e o mundo são: DesmatamentoMudanças climáticasPoluição do ar.

RECICLAGEM NO BRASIL                                                                                                                                  

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Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. 

 

Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.

 

A palavra reciclagem ganhou destaque a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza.

 

A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).

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A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto.

 

Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico.

 

As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

 

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.

 

O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.

 

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez.

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VOCABULÁRIO AMBIENTAL de A a Z                                                                                                           

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|-  Tudo que você precisa saber 


Sempre é bom aprender os termos técnicos que fazem parte do vocabulário ecologicamente correto, para não cometer nenhum “ furo” na hora de falar sobre o assunto.

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FLUXO DE ENERGIA                                                                                                                                            

Fluxo Alimentar GWC

Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida. Leia+

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Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa.

 

De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante.

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BIODIVERSIDADE É A DIVERSIDADE DA NATUREZA VIVA                                                                   

Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo.

 

Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.

 

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem.

 

Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida.

 

Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.

 

A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.

AÇÃO HUMANA                                                                                                                                                   

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Em pleno século XXI, existem várias empresas que já se posiciona, preocupadas com essas questões ambientais: como preservação, sustentabilidade e produtos Ecologicamente corretos. Leia +

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Todo o mundo está, ou deveria estar, adicionando essas três palavras ao comportamento humano, afinal elas são uma ordem para todos aqueles que realmente querem entendê-lo de uma forma diferente, para que as futuras gerações o encontre menos desigual e menos poluído. 

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A Terra é formada por grandes ecossistemas relacionados entre si de maneira hierárquica: Biosfera: ambiente formado por todos os seres vivos Biociclos: ambientes menores dentro da Biosfera: Leia +

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PLÁSTICOS POLUEM O MAR DO SUL DA CHINA - COSTA DO VIETNÃ

Dos grandes acúmulos de lixo visíveis na superfície ao leito mais profundo do oceano, o plástico está por toda parte no ambiente marinho. Estima-se que há acumulado entre 86 milhões e 150 milhões de toneladas (t) do material, em seus inúmeros formatos, composições e tamanhos, que podem demorar séculos para se decompor. Só o Brasil lança potencialmente no ambiente 3,44 milhões de t de sacolas plásticas, garrafas PET, canudos, embalagens de xampu e isopor a cada ano, segundo um recém-divulgado estudo do projeto Blue Keepers realizado pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil.

 

Como seu uso é relativamente recente, popularizando-se apenas depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e intensificando-se a partir dos anos 1970, muitos dos efeitos sobre organismos e ecossistemas ainda são desconhecidos, em especial os das partículas menores. Mas um robusto corpo de evidências aponta para consequências importantes e graves.

 

Na Conferência do Oceano, promovida pela ONU no fim de junho em Lisboa, a poluição marinha por plástico ganhou destaque. Especialistas ressaltaram a sua ligação com as mudanças climáticas, já que 4,5% das emissões de carbono estão relacionadas à produção e ao descarte de material polimérico – por exemplo, como resultado da lenta decomposição química do lixo despejado no mar.

 

“Nossos oceanos se encontram em um estado crítico e numerosas ações são necessárias”, disse o secretário de Estado da Suécia para a Mudança Climática e o Ambiente, Anders Grönvall, na abertura de um dos eventos da conferência que buscou tratar de inovações para combater esse tipo de poluição. “Não podemos ignorar que os plásticos são a maior parte do lixo marinho. Oitenta por cento do lixo de plástico encontrado no oceano tem origem terrestre e a previsão é de que ele triplique até 2040 se não houver uma ação significativa.”

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Com a ação do tempo, o plástico se degrada no mar em fragmentos. Léo Ramos Chaves / Revista Pesquisa FAPESP - Um de seus artigos, publicado em 2019 na revista Science of the Total Environment, descreve uma transferência da contaminação por microplástico dentro da teia trófica, a partir do material achado no estômago de um robalo

A ONU declarou o período de 2021 a 2030 como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável – ou a Década do Oceano. Embora a poluição por plásticos seja a mais preocupante, os ambientes marinhos também são impactados por outras fontes como derramamento de petróleo, despejo de rejeitos de mineração e lançamento de esgoto doméstico e industrial sem tratamento. No primeiro semestre deste ano, a organização não governamental (ONG) internacional WWF divulgou um relatório, elaborado pelo Instituto Alfred Wegener – Centro Helmholtz para Pesquisa Polar e Marinha, na Alemanha, com uma conclusão desalentadora.

 

Mesmo se toda a poluição por plástico cessasse hoje, o nível de microplásticos, aqueles que não passam de 5 milímetros (mm) de tamanho, dobraria até 2050 nos oceanos. Isso ocorreria porque os plásticos já existentes nesse ambiente vão se partindo em fragmentos cada vez menores, sem ter sua estrutura principal modificada. O documento faz uma revisão de 2.592 estudos científicos que tratam do impacto desse tipo de poluição sobre as espécies, a biodiversidade e os ecossistemas marinhos.

 

Dezenas de artigos citados têm como autores pesquisadores brasileiros. “Em algumas épocas do ano há mais microplástico do que larva de peixe em suspensão na água junto com o plâncton”, comenta o ecólogo marinho Mário Barletta, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que assina pelo menos 10 trabalhos mencionados pelo relatório. Especialista em ecologia de estuário, Barletta investiga o ambiente aquático de transição entre o rio Goiana, na porção norte de Pernambuco, e o mar. “Tomo esse estuário como referência para explicar o fenômeno para todos os estuários tropicais. E olha que o local é muito bem preservado.”

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Nos diferentes ecossistemas, a sequência de organismos que servem de alimento para o outro (“quem come quem”) é chamada de cadeia alimentar. A interação das diversas cadeias alimentares de um ecossistema é chamada de teia trófica. Encontramos uma presa muito bem preservada no interior do peixe e, ao abrir essa presa, havia microplástico. Esse achado sugere que os predadores de topo, como os robalos e as pescadas, estão se contaminando não apenas com o microplástico do ambiente, mas também com as presas deles, de outros peixes, que já estão contaminados.

 

É algo muito mais sério. Alguns pesquisadores propõem usar determinados animais marinhos, como mexilhões e ostras, como monitores ou bioindicadores da qualidade do ambiente e dos possíveis riscos apresentados pelo plástico à segurança alimentar humana. “Esses animais são filtradores. Eles têm um órgão, chamado brânquia, que funciona como uma rede que filtra a água do mar para eles comerem o que tem ali. Acabam consumindo o plástico e o material fica em seu interior por um período de tempo.

 

Podemos usar isso como um indicativo indireto do que há no ambiente”, explica o biólogo Alexander Turra, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador da cátedra Unesco para Sustentabilidade do Oceano. Um dos artigos no qual Turra é coautor é de um trabalho feito em colaboração internacional, com parceiros da China, da Noruega e de outros locais para coletar moluscos bivalves na natureza e nos mercados a fim de avaliá-los para esse possível uso duplo (como bioindicador ambiental e na segurança alimentar). “Estamos trabalhando em seis subprojetos em diferentes localidades, como no litoral do Paraná e de São Paulo, na Austrália e nos oceanos Atlântico e Pacífico.” Esse último é executado em parceria com a iniciativa Voz dos Oceanos, da família Schurmann, e tem apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Apaixonados pelos mares, os Schurmann são uma família de velejadores brasileiros que estão em sua quarta volta ao redor do mundo a bordo de um veleiro.

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Além da quantidade de itens, os pesquisadores conseguem observar o tipo e a origem do material no interior desses organismos. “No fundo da baía de Paranaguá, no Paraná, encontramos muitos resíduos derivados da degradação de pneus, que vêm dos caminhões que passam pela Estrada da Graciosa, na serra do Mar. Essa impressão digital dos tipos e das quantidades de plástico varia de lugar para lugar”, explica Turra.

 

Em São Paulo, segundo ele, observam-se muito mais fibras associadas a roupas sintéticas, que se desprendem durante a lavagem e chegam no mar em razão da baixa cobertura de coleta e ineficiência do tratamento de esgoto.

 

As zonas costeiras, no entanto, não são as que apresentam a maior quantidade de partículas microplásticas – embora sejam as que registram o maior número de itens com mais de 5 mm, que, por algumas classificações, já são chamados de macroplásticos. Segundo os estudos citados pelo relatório da WWF, o leito oceânico pode ter concentrações maiores até que as dos grandes giros oceânicos, locais para onde as correntes costumam concentrar o lixo, formando enormes manchas flutuantes. Quase nada se sabe ainda sobre a distribuição e a concentração de nanoplásticos, os fragmentos com dimensões inferiores a 0,1 micrômetro (o equivalente a 1 milésimo de mm), invisíveis a olho nu e capazes de entrar na corrente sanguínea. Para plásticos um pouco maiores, pesquisadores sugerem a observação de diversos animais como indicadores da poluição.

 

Em artigo publicado em 2016 na revista Ecological Indicators, o biólogo Leonardo Lopes Costa, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), e colegas afirmam que os ninhos feitos por atobás-marrom, Sula leucogaster, podem ter essa função. Sessenta e um por cento dos ninhos analisados em dois conjuntos de ilhas em Arraial do Cabo e em Macaé, no norte fluminense, tinham em sua composição lixo que refletia a quantidade de plástico e de material de pesca nas águas circunvizinhas.

 

“Sabemos que essas aves usam o plástico como material de nidificação para construção do ninho, mas ainda desconhecemos as consequências disso para os filhotes e para os adultos. Também não sabemos se serve para outra finalidade, como a corte reprodutiva", diz Costa. O pesquisador da Uenf verificou ainda outro uso inusitado do plástico por animais marinhos nas praias da região Sudeste, ao constatar que caranguejos-fantasma Ocypode quadrata), colocam de propósito em suas tocas fragmentos do material, em especial os mais maleáveis, como canudos, cordas e esponjas. “Vimos que as taxas de ocupação eram mais que o dobro nas tocas contendo lixo do que nas que não continham. As sem lixo, em geral, já haviam sido abandonadas pelos caranguejos. A nossa hipótese, que ainda precisa ser testada, é de que o plástico seja usado como uma marca de localização por esses invertebrados, uma vez que alguns estudos sugerem que essa espécie tem certa fidelidade por suas tocas. É um comportamento chamado de ‘homing’.

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Fabio Colombini Cordas, sacos e outros tipos de lixo descartados em terra causam impacto no bem-estar de animais marinhos "media-credits" Fabio Colombini. 

Embora a interação das espécies marinhas com o material plástico nem sempre tenha uma consequência negativa, diversos pesquisadores investigam os efeitos deletérios aos animais e organismos, como ferimentos ou morte, redução da mobilidade, alteração do consumo alimentar e da função celular. Um importante efeito negativo do plástico ocorre via ingestão. O material pode bloquear os sistemas digestórios, causar lesões internas e criar uma falsa sensação de saciedade, alterando ou reduzindo o padrão de consumo de alimentos – e, com isso, causando um impacto negativo no crescimento, na resposta imune, na fertilidade e na reprodução.

 

O médico veterinário Gustavo Rodamilans de Macedo, doutor em ciência animal nos trópicos e coordenador do Projeto Baleia Jubarte, na Bahia, realizou necrópsias em 45 tartarugas marinhas encontradas mortas em 2006 e 2007 no litoral norte baiano e publicou um artigo descrevendo que em 60% delas foram encontrados resíduos de lixo, principalmente de pesca. “Em tartarugas, a ingestão de resíduos, como saco plástico, tampinha de garrafa, lacre ou pedaços de corda de pesca, pode causar compactação, perfuração do estômago, úlceras e acúmulo de gases. Esse é o tipo de interação que a gente mais vê, em especial na tartaruga-verde (Chelonia mydas), que se alimenta de algas. E tem muito lixo junto às algas”, afirma o veterinário, que trabalhou durante mais de 15 anos no Projeto Tamar, de conservação de tartarugas marinhas. “Comprovei no meu estudo que é preciso analisar o trato digestório todo para verificar a interação do animal com o lixo.  Estatisticamente, se eu pegar uma tartaruga e só analisar o estômago e o esôfago, não posso dizer nada. Na maioria das vezes, o plástico está no intestino grosso.

 

O biólogo Robson Henrique de Carvalho, doutor em ecologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também publicou artigo sobre a ingestão do lixo por tartarugas marinhas, só que no litoral fluminense. Nesse estudo, 39% entre 23 animais de cinco espécies diferentes achados em 2011 mortos ou prestes a morrer nas praias de Búzios e Cabo Frio continham em seu interior lixo marinho.

 

Carvalho e colegas estimam que a ingestão de resíduos seja a principal causa de mortalidade de muitas tartarugas marinhas no país, mas afirmam que mais estudos são necessários. “Vários pesquisadores, institutos e até empresas que fazem monitoramento de praias recorrem à metodologia de fazer a necrópsia do animal e ver se há ou não lixo no trato digestório, mas em geral esses dados não são publicados. Temos muito mais dados, mas pouca publicação em revista científica. Os pesquisadores ressaltam que é importante contabilizar e analisar os dados sobre o lixo plástico a fim de identificar a origem e as consequências do problema e, assim, contribuir para a elaboração de políticas públicas direcionadas à questão. “Esse é um problema complexo, com várias fontes e muitos caminhos complementares para agir”, aponta Turra. “Só teremos sucesso se conseguirmos integrar os diferentes atores da sociedade e criar as condições necessárias que levem à transformação para um planeta sem lixo no mar.

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Fabio Colombin - Manguezal no Guarujá, no litoral paulista: ecossistema em risco "media-credits" 

De acordo com o pesquisador, embora o Ministério do Meio Ambiente não esteja exercendo o seu papel de coordenar essa frente no Brasil, alguns estados estão preenchendo a lacuna. “São Paulo já internalizou a temática de lixo no mar em políticas públicas estaduais e trabalha para combater o problema”, destaca Turra. Com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do governo estadual paulista, o Instituto Oceanográfico da USP, em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a embaixada da Noruega, implementa o Plano Estratégico de Monitoramento e Avaliação do Lixo no Mar (Pemalm). “Uma das metas do plano é gerar indicadores para podermos compreender o problema e monitorar os avanços. A outra é desenvolver ações moldadas em função das diferentes frentes de atuação que o Estado pode assumir.”

 

A equipe do Pemalm, cuja implementação foi iniciada em São Paulo em janeiro deste ano, alimenta a plataforma de indicadores com dados relacionados à geração do lixo, gestão do resíduo, volume de reciclagem, quantidade de lixo encontrado nas praias e em outros ambientes marinhos e os efeitos econômicos e ecológicos disso. Outros cinco estados brasileiros deverão adotar essa abordagem: Amapá, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Paraná.

 

Entre os ecossistemas-chave sob maior risco em razão dos plásticos estão as áreas de recifes de corais e os manguezais, alertam os pesquisadores. Ambos fornecem serviços vitais para o planeta, entre eles a manutenção da produtividade pesqueira e da biodiversidade. Artigo publicado em 2010 na revista Marine Pollution Bulletin traz os resultados de uma pesquisa que avaliou oito áreas de manguezal em São Vicente, na costa de São Paulo. “Utilizamos para o lixo o mesmo método de amostragem usado para medir os organismos vivos e a densidade de plantas”, conta a bióloga Tânia Marcia Costa, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus do Litoral Paulista.

 

“Em termos de densidade por metro quadrado, o plástico domina; ou seja, ele ocupa mais espaço. Quando avaliamos o peso [dos resíduos sólidos, constatamos uma diferença, porque encontramos muita madeira. Isso se explica porque a região ao redor das ilhas de manguezal está associada a uma área grande de favela com palafitas de madeira.” Como a madeira se degrada rapidamente, seu impacto no ambiente não é tão grande, afirma o estudo. Costa ressalta que é importante entender o papel de cada poluente sobre os ecossistemas. “As regiões de manguezal, que são sumidouros de carbono, têm como característica a deposição constante de sedimentos e os animais se alimentam do que está depositado ali. Com isso, o microplástico se torna um problema muito maior, apesar de o macroplástico também causar preocupação.”

 

O relatório da WWF destaca que a questão do plástico no mar não deve ser considerada de forma isolada. Outras ameaças causadas pelo homem se somam ao lixo dos polímeros, como o aquecimento das águas, a pesca excessiva, a acidificação dos oceanos, a destruição e fragmentação de hábitats, a navegação e a poluição sonora submarina e a causada por outros poluentes químicos. A abordagem mais importante, sustenta o documento, bem como os pesquisadores brasileiros entrevistados, é evitar o lixo plástico no ambiente, reduzindo a produção do material. Matéria acima realizada pela Revista Pesquisa FAPESP. Para a veracidade do projeto  e seus artigos científicos acesse.

 

O QUE É ECOLOGIA                                                                                                                                            

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A palavra ecologia tem origem de duas palavras gregas: OIKOS, que significa CASA e LOGOS que significa ESTUDO. É, portanto o estudo da casa dos seres vivos, ou seja, o estudo do ambiente, bem como dos seres vivos que nele habitam. 

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É de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia.

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POLUIÇÃO                                                                                                                                                             

Dessa forma, a Matemática poderia aplicar a Educação Ambiental num conteúdo que calcule a área cultivada num sistema de desenvolvimento sustentável, ou a quantidade de lixo produzida por um indivíduo num dia, multiplicado por meses e anos ou pela população da cidade; a Física poderia estudar o tempo da decomposição do lixo no meio ambiente, e essa pesquisa se daria tanto dentro quanto fora da sala de aula.

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Surfar entre lixo
 

O fotógrafo Zak Noyle já viu a sua quota de lixo marinho, mas ficou chocado com o que descobriu durante uma campanha num ponto remoto ao largo da costa de Java. Em 2012, quando Zak estava no local a fotografar o surfista indonésio Dede Suryana (na imagem) viu-se a nadar, literalmente, num mar de lixo. “Foi impressionante”, recorda. “Pensei que íamos ver um cadáver na água.”

 

Cerca de oito milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano anualmente, de acordo com um relatório de 2015, que também identificou a origem da maior parte deste lixo.  No topo da lista, estão a China, as Filipinas e a Indonésia.

 

Avistamentos de água repleta de lixo são comuns no globo, queixa-se o biólogo marinho Nicholas Mallos, responsável pela gestão do programa Mares sem Lixo da Ocean Conservancy. Estas lixeiras são comuns em regiões onde “o crescimento da classe média ao longo das costas e os gastos com o consumo aumentaram, mas não foram acompanhados por investimento na gestão de resíduos”.

 

Embora o lixo continue a ser um problema global, Nicholas Mallos vê razões para ter esperança. Em 2018, surgiram várias moratórias públicas e privadas ao uso de plástico. Talvez a maré de plástico esteja finalmente a mudar. Fonte: nationalgeographic

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A Química poderia examinar o teor químico de cada substância tóxica/poluente jogada no meio ambiente; a História poderia fazer uma comparação entre o mundo antes da Revolução Industrial e pós-Revolução; a Educação Física poderia trabalhar com as práticas de alimentação saudáveis; enfim, são inúmeras hipóteses de trabalhos que poderiam ser aplicados dentro de cada matéria escolar que atingem um espaço além das aulas de Biologia e Geografia, sem, é claro, excluí-las dessa interdisciplinaridade.

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A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes. Leia +

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Nesse sentido, a prática é uma sequência da teoria. Em outras palavras, na sala de aula pode-se fazer um ensaio mental ou até mesmo um ensaio prático e, posteriormente, o aprendizado poderá ser melhor empenhado no contato real com o ambiente externo. Ambas abordagens podem ser verdadeiras, na mesma proporção que podem ser mentirosas.

 

Afinal de contas, a Educação Ambiental, ou Meio Ambiente, é um dos itens exigidos pelos PCNs apresentado como tema transversal, ou seja, deve ser trabalhado em todas as disciplinas correlacionando o conteúdo programático da disciplina com o Meio Ambiente.

 

Poluição: lixo, esgoto e metais pesados ameaçam os rios do Brasil
 

Se a importância de se buscar o uso racional da água no dia a dia já é comumente disseminada no meio empresarial e entre a população, a crise hídrica em São Paulo evidencia a urgência da situação. Ainda que rios, lagos e córregos abasteçam regiões inteiras e desempenhem um papel fundamental na vida de todos, a preservação dos cursos d'água no Brasil está longe de ser a ideal.

 

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela ONG SOS Mata Atlântica, o cenário não é nada favorável: apenas 11% dos rios brasileiros analisados foram considerados de boa qualidade, enquanto 35% receberam a classificação de “ruins” e 5% estavam em situação crítica. O restante, 49%, é considerado pela organização como regular.

 

Os piores índices encontrados pelo estudo se localizam nos centros urbanos. Falta de tratamento de esgoto, lançamento ilegal de efluentes industriais e desmatamento, são as principais fontes de contaminação e poluição dos recursos hídricos.

 

Os melhores índices, por sua vez, estão em áreas protegidas pela lei, como a bacia do Alto Tietê, na Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos, em São Paulo; em Extrema (MG), na APA Fernão Dias e no Espírito Santo, no município de Santa Teresa, conhecido como Santuário Capixaba da Mata Atlântica. O levantamento foi realizado em 177 pontos de 96 rios em sete estados brasileiros.

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De onde vem a poluição?

 

Convenções internacionais estabelecem que qualquer tipo de material ou substância que interfira no equilíbrio de um determinado ecossistema é considerado um poluente. Neste sentido, a degradação dos nossos rios possui várias causas, inclusive o comportamento inadequado ou conivente da população ao fazerem o descarte de seus resíduos de forma irregular ou não cobrarem de empresas e governos uma postura mais sustentável.

 

No caso das águas, os principais e mais comuns poluentes são esgoto doméstico, petróleo e seus derivados, metais pesados, substâncias organocloradas (poluentes orgânicos persistentes) e o lixo.

 

Veja abaixo como cada um dos fatores impacta na sociedade e como você pode fazer para diminuir o dano ao recurso natural mais precioso do planeta:

 

Esgoto doméstico

Com o lançamento do esgoto ou efluente doméstico não tratado nos rios, há um aumento da matéria orgânica na água, o que faz com que o equilíbrio local seja afetado, ocorrendo o aumento de determinados microrganismos e a dificuldade de desenvolvimento de outros.

 

Esse processo, conhecido como eutrofização, pode levar ao surgimento de microalgas e ao sufocamento de peixes e outras espécies, além da transmissão de doenças presentes nas fezes humanas para outros consumidores da água. Sem citar o fato de que o esgoto doméstico pode estar contaminado com substâncias tóxicas não orgânicas.

 

Neste caso, é preciso conhecer bem qual a destinação correta para cada tipo de esgoto produzido pela residência/indústria, além de procurar se informar sobre a existência ou não de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) na região e sua eficiência.

 

Efluentes industriais

O lançamento de efluentes provenientes das atividades industriais em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema. As alta cargas poluentes presentes nesse tipo de resíduo provocam efeitos tóxicos nos seres vivos do local, podendo se acumular em seus organismos, influenciando também a rotina do ser humano, podendo causar doenças e, em casos mais graves, até a morte.

 

Metais pesados

Geralmente resultantes de processos industriais, substâncias como o mercúrio, o chumbo e o cádmio são classificados como metais pesados e têm uma capacidade tóxica altíssima. Eles se acumulam no organismo e podem causar sérios problemas, como câncer ou outras doenças.

 

A medida para se evitar esse tipo de desastre cabe às indústrias: todo os rejeitos do processo produtivo devem ser corretamente destinados. Além disso, essas empresas precisam ser fiscalizadas e monitoradas. Caso a indústria não realize o tratamento adequado, esses metais serão lançados nos rios, contaminando todo o curso de águas.

 

Poluentes Orgânicos Persistentes (POP)

Os Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) são organoclorados que não se degradam facilmente na natureza e surgem da produção de pesticidas e plásticos. Um exemplo de POP é o DDT, muito usado na década de 70 em produtos de controle de pragas agrícolas. Atualmente, como seus efeitos altamente nocivos são conhecidos, ele é proibido. Mas é papel do consumidor sempre verificar se há presença desse tipo de substância naquilo que consome.

 

Lixo

Se em terra firme o lixo mal destinado já traz sérias consequências, imagina em alto mar, sem o menor controle? Através das praias ou mesmo de esgotos sendo despejados diretamente nos rios, o lixo chega diretamente à fauna marítima, sem contar as embarcações, tais como veleiros, cargueiros ou navios turísticos, que despejam seus resíduos nas águas.

 

Nesse cenário, os animais muitas vezes confundem plástico e vidro com seus alimentos naturais e morrem engasgados ou sufocados. Fonte: teraambiental

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CADEIAS ALIMENTARES                                                                                                                                   

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Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes ...continua...

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Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores.

 

Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.   

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RECICLAR                                                                                                                                                               

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Não é necessário comprar móveis caros para fazer uma decoração agradável e aconchegante.

A mistura de móveis compõe um belo ambiente. Revestimento de madeira reaproveitada cria ambientes rústicos.

 

O chão ganha revestimento de Madeira de Demolição e as paredes também. Na cozinha caixas de madeira, como caixas de feira, caixotes, caixas de vinhos, fazem a vez dos armários.

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Caixotes de madeira envernizados ganham destaque na decoração quando utilizados como nichos para organizar objetos.

 

Neste caso, localizados em um banheiro ou lavado, organizam as toalhas e demais itens de forma graciosa e moderna. Um vaso simples com flor dá o toque de leveza necessário.

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VERDADES E MENTIRAS A RESPEITO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Uma mentira que parece verdade em relação à Educação Ambiental é a de que essa questão só pode ser tratada exclusivamente nas aulas de disciplinas específicas como a Geografia e a Biologia.

 

A Educação Ambiental é tema central de discussões sim, das referidas disciplinas, até porque os conteúdos trabalhados nelas são diretamente relacionados ao meio ambiente. No entanto, as demais disciplinas curriculares não podem se isentar de tal abordagem.

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Outra mentira que parece ser verdade é a de que a Educação Ambiental é coisa prática para ser feita fora da sala de aula.

 

Mas não é necessariamente isso que tem que acontecer.

 

A prática é muito importante, mas antes de fazer os alunos colocarem a “mão na massa”, é preciso orientá-los de como isso será feito, ou seja, instruindo-os através de exposições orais, vídeos e ilustrações.

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