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INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Por: Antonio Salles

O que é Indústria 4.0? Aprenda como ele impacta a sua empresa.

Indústria 4.0 é o termo utilizado para se referir às novas tecnologias implantadas nas indústrias que têm capacidade de mudar toda a sociedade. Nesse texto, você vai aprender tudo sobre a Indústria 4.0 e como ela irá afetar o mercado e a sua empresa.

 

O que é Indústria 4.0?
 

Indústria 4.0 pode ser vista como o segundo nome da Quarta Revolução Industrial. Ela abarca automação e tecnologia. As mãos humanas foram substituídas por máquinas há muito tempo. Porém, a Indústria 4.0 vem para revolucionar ainda mais essa realidade, redefinindo o que conhecemos como automação. Antes, automação era a capacidade de uma máquina fazer o trabalho de uma pessoa. Com a Indústria 4.0, a robótica avançou ao ponto que as máquinas conseguem realizar trabalhos muito mais complexos. Isso sem necessitar da interferência humana. 

 

E quando dizemos “trabalhos”, não nos referimos a simples tarefas braçais, mas também pensamento estratégico. Os computadores podem analisar quantidades imensas de dados em velocidades imensuráveis. Ou seja, Indústria 4.0 é a realidade em que a tecnologia é rápida, inteligente e autônoma. 

Quarta Revolução Industrial? 

É isso mesmo que você leu. Revolução é qualquer transformação radical na sociedade. Elas não são qualquer inovação que aparece. Demoram décadas para terem um impacto grande o suficiente para serem reconhecidas. 

Pode-se dizer que a Quarta Revolução Industrial não surgiu de invenções pontuais. E sim de uma tendência desenvolvimentista que mudou toda a estrutura do mercado. 

Para se ter uma ideia, automação e Internet das Coisas (IdC) são duas ferramentas essenciais para a Indústria 4.0. Ainda assim, fala-se a mais tempo nelas do que na Indústria em si. 

 

Indústria 4.0 no Brasil

 

Vários países já perceberam os benefícios da Indústria 4.0 e começaram a incentivá-la. 

Esse não é um processo fácil e precisa de um comitê de desenvolvimento para analisar em qual nível as indústrias já estão e em qual patamar desejam chegar. Somente então é estabelecido um plano de ação.  

Foi criado em junho de 2017, no Brasil, o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0). Ele tem o objetivo de criar uma agenda para o tema e para isso foram definidas quatro propostas: 

  • Flexibilizar as fiscalizações e trabalhar em incentivos para o maior investimento de capital privado. 
  • Foco no empresário para que consiga melhor assistência para maior produção e menos gastos. Conseguindo, dessa maneira, abranger o maior volume possível de demanda.   
  • Ponderar sobre projetos-piloto e experimentos com neutralidade tecnológica.
  • Equilibrar o apoio financeiro entre grandes e pequenas empresas. 
     

Após muita discussão, a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0 foi lançada e ela continha as seguintes etapas: 

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Pilares da Indústria 4.0

Vantagens e Desvantagens da Indústria 4.0:

 

Vantagens
 

As maiores vantagens da Indústria 4.0 são: 

  • Redução dos custos de produção 
  • Mais funcionários livres para realizar funções estratégicas
  • Desenvolvimento de uma nova cultura organizacional 
  • Produção mais flexível
  • Maior velocidade na confecção de um produto
  • Maior acesso do público consumidor ao produto por um preço menor
     

Importante lembrar que todas essas recompensas só são conseguidas após um árduo trabalho de avaliação estratégica do mercado e da própria empresa. Ou seja, um planejamento bem detalhado. Além disso, é preciso coragem porque toda a cultura organizacional da empresa irá mudar. 

 

Desvantagens

A Indústria 4.0, também tem seus problemas. Dentre os principais podemos citar: 

  • Ciberataques e espionagem industrial (hackers)
  • Distribuição do poder a tecnocratas
  • Tecnologias inovadoras serem usadas como armas
  • Inteligências Artificiais sendo usadas para golpes, guerras e fake news.
     

O curioso em relação a todos esses problemas é que o próprio desenvolvimento da Indústria 4.0 iria solucioná-los naturalmente. No caso dos hackers, por exemplo. A melhor forma de combatê-los é desenvolvendo ainda mais as tecnologias para que se tornem mais difíceis de serem invadidas.

Quais os principais desafios da Indústria 4.0?
 

No caso do Brasil, nosso país está sempre engatinhando em relação aos seus concorrentes. A economia brasileira é baseada em produtos pouco valiosos e altamente sujeitos à instabilidade do mercado, além de darem pouco lucro. É difícil implantar a Indústria 4.0 em um país de indústria estagnada, pouca tecnologia e em constante crise econômica. 

 

Para contornar essa situação, o Brasil precisa de profissionais qualificados e que saibam montar um plano de ação bem pensado e que traga resultados.  Ademais, é essencial a criação de uma cultura de criatividade, proatividade e gosto por inovações. Uma melhor infraestrutura em logística e comunicação também é bem vinda. 

Quais mudanças sua empresa pode sofrer? 
 

Entrar na Quarta Revolução Industrial exigirá da sua empresa, processos ágeis, ambientes híbridos e profissionais qualificados. 

Processos ágeis irão economizar custos e aumentar lucros. Isso irá gerar um ciclo virtuoso. Revertendo esse lucro para a própria empresa, ela aumentará a própria produção. Isso aumentará os lucros mais ainda e assim o ciclo recomeça. O ambiente híbrido exigirá grande flexibilidade dos seus funcionários, ainda mais considerando que eles terão de trabalhar com robôs. As pessoas assumirão funções estratégicas enquanto as máquinas, atividades mais operacionais e repetitivas. 

 

Os gestores deverão pesquisar sobre os pilares da Indústria 4.0 e assim poderão mensurar os prós e contras da Indústria 4.0 em suas empresas. Quanto à mão de obra qualificada, se não for possível contratar profissionais para os serviços, avalie quais dentro da própria organização possuem tais perfis. Investir em alguém de dentro pode até ser mais vantajoso, pois ele já é um profissional que conhece a cultura organizacional da empresa. A tendência é que ele seja leal a ela, afinal, todo bom funcionário gosta de provar o seu potencial e retribuir a confiança. 

 

Como se preparar para a Indústria 4.0?


Faça um mapeamento de atividades. Verifique quais trabalhos podem ser automatizados, modernizados e quais mais impactam nos processos. 

Claro que isso vai demandar um certo investimento um tanto rigoroso. Entretanto, caso o plano seja bem feito, crescem as chances de tudo ser rapidamente recuperado. Seu plano pode começar por capacitar sua equipe. Foque em ensiná-los a automatizar tarefas e gerir dados digitais. Também foque em áreas que sejam a especialidade da companhia.

 

Mantenha-se conectado com fornecedores e parceiros que apoiem suas empreitadas. Eles podem ajudar bastante na otimização da sua empresa. Seja fornecendo peças, métodos ou ideias. 

ESG/ASG: GUIA COMPLETO - PACTO GLOBAL Global

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A sustentabilidade e o compromisso social são assuntos em alta na atualidade. Afinal, empresas, governo e sociedade perceberam a importância de cuidar do planeta e da comunidade nas quais estão inseridos. Dessa forma, é possível garantir qualidade de vida e prosperidade para todos. Nesse contexto, é importante entender o que é ESG.

Muito alinhado a esses temas, o ESG, sigla que faz referência às boas práticas relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança adotadas pelas empresas, também ganhou destaque. Além de reunir ações nesse sentido, essa sigla serve como uma métrica que indica o quão comprometida a empresa está com esses três elementos.

Quer saber o que é ESG e como aplicá-lo na sua empresa? Então continue a leitura e confira o nosso guia completo sobre esse assunto!

 

O que é ESG? O que é ASG?

ESG ou ASG em Português é a sigla para Environmental, Social and Governance, cuja tradução literal significa Ambiental, Social e Governança. Se refere aos processos e ações efetuadas por empresas que têm como objetivo trazer avanços no que se refere à preservação do meio ambiente, sociedade na qual a corporação está inserida e práticas de governança. Esses três elementos, quando utilizados em conjunto, fazem alusão ao conceito de sustentabilidade, tão difundido na atualidade.

Vale destacar que a sigla ESG é muito utilizada como métrica para empresas, principalmente aquelas de capital aberto. Isso significa que além de se referir às boas práticas em si, ele pode ser utilizado para mensurar o quão engajada determinada empresa está na preservação do meio ambiente e na implementação de práticas que impactem positivamente a sociedade, assim como boas práticas de governança.

 

Qual a origem da sigla?

Ao longo do tempo, as empresas passaram a entender que suas ações têm impactos na sociedade e no ambiente ao redor, sejam eles positivos ou negativos. Dessa forma, tomar consciência sobre esse efeito e, a partir disso, buscar meios de torná-lo o mais positivo possível passou a ser um dos objetivos das organizações. Isso fez com o que ESG surgisse e se tornasse uma sigla importante para as empresas na atualidade.

Apesar de parecer um termo recente, o ESG tem sua origem na década de 70, sendo desenvolvido a partir de um outro termo: Socially Responsible Investing (SRI). Nessa época, os investidores estavam começando a tomar consciência sobre a importância de considerar a atuação social das empresas e fundos nos quais investiam. Com isso, criaram o SRI como uma métrica que indicava quais eram aqueles que efetivamente atuavam nesse aspecto.

 

Empresas e fundos de investimentos que não tinham uma atuação socialmente responsável começaram a receber menos investimentos. Posteriormente, a preservação do meio ambiente também entrou como um outro tópico importante, ajudando a determinar quais seriam os fundos que determinados investidores colocariam os seus recursos, levando em consideração a atuação das organizações nesse aspecto.

Foi só em 2005 que o SRI foi substituído pelo ESG. Por ser uma sigla que incorpora meio ambiente, sociedade e governança, o ESG parecia uma métrica mais completa para avaliar a atuação das organizações. Ele apareceu pela primeira vez no relatório "Who Cares Wins", criado pela ONU. A partir desse momento, essa sigla vem ganhando cada vez mais destaque na sociedade.

O que significa cada letra dessa sigla?

Você já sabe o que significa ESG, mas será que entendeu profundamente o significado de cada uma das letras que compõem essa sigla? Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre isso!

 

Environmental (Ambiental)

A letra E da sigla se refere às ações relacionadas à preservação do meio ambiente. Ela envolve, portanto, iniciativas que visam reduzir a produção de resíduos e a emissão de gases que causam o efeito estufa, por exemplo. Também envolve a preservação de matas e animais nativos, o consumo consciente de recursos, as ações relacionadas à logística reversa, entre outras.

 

Social

A segunda letra da sigla se refere às boas práticas que as empresas podem implementar com o objetivo de trazer benefícios sociais para a comunidade na qual estão inseridas. Dessa forma, ela envolve projetos sociais, preocupação com ética e diversidade dentro da organização, valorização dos colaboradores e saúde e segurança do trabalho, por exemplo.

 

Governance (Governança)

Por fim, a última letra da sigla se refere às ações que as empresas podem implementar em relação às boas práticas de governança. Antes de entender quais são as iniciativas nesse aspecto, é importante saber que a governança se refere às práticas de administração e direção de uma organização, envolvendo tanto a transparência sobre os processos quanto a mediação entre os stakeholders que se relacionam com a empresa.

Dessa forma, a governança inclui ações relacionadas à ética, diversidade entre os acionistas, transparência e práticas anticorrupção.

 

Por que o ESG vem ganhando tanto destaque no cenário atual?

O ESG vem ganhando cada vez mais destaque no cenário atual e isso não é à toa. Tanto colaboradores quanto clientes e investidores estão atentos às ações das empresas no que se refere ao meio ambiente, sociedade e governança.

Os clientes estão cada vez mais preocupados com os produtos e serviços que consomem. Eles não buscam apenas preços competitivos ou qualidade, mas também empresas que estejam comprometidas com a sustentabilidade e o impacto social que causam. Dessa forma, buscam adquirir produtos de organizações que adotem boas práticas de ESG e que mostram os resultados de cada uma delas para o mundo, sendo que essas organizações estão alinhadas aos valores dos consumidores da atualidade.

Os colaboradores também querem se orgulhar da empresa na qual trabalham. Isso significa que eles não estão dispostos a trabalhar para organizações que não estão comprometidas com a comunidade. Os melhores talentos do mercado buscam por empresas que se preocupam com o meio ambiente e sociedade, uma vez que querem contribuir para o desenvolvimento da humanidade com o trabalho que realizam.

Por fim, vale lembrar que o ESG vem ganhando destaque também devido ao papel dos investidores na propagação e reconhecimento da importância desse conceito. Afinal, quem investe também se preocupa com o destino dos recursos investidos. Além dos lucros e ganhos que podem obter, os investidores estão comprometidos com a produtividade consciente e desenvolvimento sustentável, valorizando empresas e fundos que adotam boas práticas de ESG.

Qual a importância e os benefícios de investir em ESG?

O investimento em ESG é extremamente importante, tanto para empresas quanto para os clientes e a comunidade como um todo. Ele traz uma série de benefícios para todos os envolvidos como:

 

  • atrai mais clientes para o seu negócio;
  • melhora a motivação organizacional e a produtividade dos colaboradores;
  • ajuda na preservação do meio ambiente e dos recursos naturais;
  • melhora a sociedade como um todo;
  • auxilia na redução das desigualdades sociais;
  • aumenta a segurança dos investidores;
  • contribui para a melhoria da reputação da sua empresa perante o mercado e a sociedade;
  • promove a melhoria no ambiente de trabalho e no clima organizacional.

 

Quais são as boas práticas de ESG que você pode implementar na sua empresa?

Diante da importância desse conceito, que tal entender um pouco mais sobre as melhores práticas de ESG que você pode implementar na sua empresa? Veja agora algumas dicas para começar a colocar esse conceito em prática!

 

Ações de preservação do meio ambiente

A seguir, apresentamos algumas iniciativas que podem ser adotadas nas para preservar o meio ambiente. Acompanhe!

 

Invista em logística reversa

Você já pensou no impacto ambiental que as embalagens utilizadas nos seus produtos podem causar? Nem todos os clientes entendem qual é a melhor forma de descartar esses materiais e, muitas vezes, eles acabam indo para os lixões e, com isso, trazem diversos prejuízos para o meio ambiente.

É aí que a logística reversa entra como uma grande aliada do ESG da sua empresa. Esse conceito se refere ao processo de coletar esses resíduos gerados pelos seus produtos e, a partir disso, enviá-los para o descarte adequado.

Isso acontece quando, por exemplo, uma empresa instala postos de coleta de embalagens em supermercados. Também existem organizações que fabricam equipamentos eletrônicos que estão investindo em pontos de coleta de produtos que já não têm utilidade, dando o devido destino a esses materiais que, sem o descarte adequado, poderiam estar poluindo rios e solos.

Dessa forma, a logística reversa pode ser uma ótima solução para que a sua empresa comece a atuar de forma sustentável, preservando o meio ambiente.

 

Adote a coleta seletiva

Outra ação que pode trazer impactos positivos para o meio ambiente é adotar a coleta seletiva dentro da empresa. Isso porque, no dia a dia de trabalho, os seus colaboradores produzem resíduos, sejam eles advindos do trabalho ou, até mesmo, da alimentação na empresa ou outros processos.

Dessa forma, é possível instalar uma série de lixos pela empresa de forma a separar os resíduos recicláveis daqueles que são orgânicos. Além de separar, é importante conscientizar a equipe para que todos colaborem com a coleta seletiva, de forma a higienizar as suas embalagens de forma adequada e separar os materiais corretamente.

Busque associações ou outras entidades que possam dar o destino certo para os materiais coletados, garantindo que eles sejam efetivamente reciclados.

 

Faça um levantamento do impacto ambiental da sua empresa

Toda organização impacta de alguma forma o ambiente ao seu redor. Indústrias podem ter resíduos químicos que, quando não descartados adequadamente, contaminam os solos e a água. Escritórios também podem trazer impactos ambientais quando se considera o consumo de papéis e outros recursos no local.

Dessa forma, para efetivamente atuar na preservação do meio ambiente, é importante olhar para dentro e entender quais são os impactos ambientais que a sua empresa está causando. Portanto, realizar esse diagnóstico é um passo importante para ter consciência do que precisa ser feito quando o assunto é preservar o meio ao redor.

Com o diagnóstico em mãos, busque entender quais são as melhores formas de reduzir esse impacto e melhorar a sua atuação perante o meio ambiente.

 

Repense o consumo de recursos da organização

Toda organização consome recursos do meio. Mesmo em uma empresa que não produz mercadorias, como uma consultoria ou um escritório, há consumo de recursos como água, papéis, materiais de escritório, entre outros.

Dessa forma, vale a pena repensar o uso de recursos naturais dentro da sua empresa. Implementar, por exemplo, a digitalização de processos, pode ser uma boa forma de reduzir o uso de papel na organização. Também vale a pena repensar os fornecedores de recursos para a sua empresa, de forma a privilegiar aqueles que também se preocupam com a preservação do meio ambiente.

Na produção de materiais, dentro da indústria, é importante também pensar na economia de recursos e, até mesmo, na reutilização dos que forem possíveis de serem reaproveitados. Água, por exemplo, dependendo do uso que se faz na indústria, pode ser reutilizada para outros fins.

 

Considere a utilização de energias renováveis

Investir em energias renováveis é uma outra forma de colocar o ESG na sua empresa. Em um país como o Brasil, cuja incidência solar é forte ao longo de todo o ano, as energias renováveis se tornam uma opção ainda mais atrativa, tanto para reduzir os custos organizacionais da sua empresa quanto para atuar na preservação dos recursos naturais do planeta.

Portanto, considere utilizar uma fonte de energia renovável na sua empresa. A energia solar é uma boa opção nesse aspecto, podendo ser utilizada para a geração de energia elétrica que alimenta diversos equipamentos da organização. Valorizar a luz solar ao longo do dia também é uma forma de economizar energia elétrica e, com isso, preservar os recursos do planeta.

 

Ações sociais

A seguir, apresentamos algumas iniciativas que podem ser adotadas para ajudar na redução das desigualdades sociais. Acompanhe!

 

Invista em diversidade dentro da empresa

A diversidade é um assunto muito relacionado às boas práticas sociais em ESG. Isso porque a sociedade está percebendo que nem todas as pessoas têm as mesmas oportunidades e, dessa forma, é dever das empresas, governo e comunidade reduzir essas desigualdades.

Portanto, invista em ações de diversidade dentro da sua organização. Nesse aspecto, vale lembrar que essas iniciativas devem ir além da contratação de pessoas que fazem parte de minorias, sendo importante também investir na conscientização dos colaboradores como um todo e no oferecimento de oportunidade de manutenção e crescimento dentro da organização.

Promover eventos contra o racismo ou machismo, nos quais você mostre aos colaboradores quais são as atitudes que não são toleradas dentro da empresa e como identificá-las para não cometê-las no dia a dia do trabalho é uma forma de promover a diversidade. Dar oportunidades de liderança para pessoas que fazem parte de minorias também é uma outra forma de atuar nesse sentido.

 

Melhore o ambiente de trabalho

Uma outra forma de investir no ESG da sua empresa é melhorar o ambiente de trabalho como um todo na organização. Afinal, é nesse local que os seus colaboradores desenvolvem as suas atividades. Por isso, promover um ambiente saudável e adequado é essencial.

Para isso, comece avaliando a segurança e ergonomia do local. Isso significa que você deve avaliar os riscos aos quais os colaboradores podem estar submetidos, tanto no que se refere aos acidentes quanto aos adoecimentos, de forma a neutralizá-los ou, até mesmo, eliminá-los. Além disso, cuide da ergonomia das mesas, cadeiras e outros móveis do local de forma a garantir que o colaborador possa realizar as suas atividades confortavelmente, sem nenhum comprometimento à sua saúde.

Também é importante promover um ambiente agradável, tanto no que se refere ao espaço físico quanto ao clima organizacional. Cuide das relações dentro do time de forma a garantir um clima amistoso e de colaboração dentro da empresa. Também tenha atenção ao espaço físico para que ele esteja sempre limpo, claro e arejado.

Invista em ações sociais para a comunidade

As ações sociais devem ultrapassar as paredes da sua empresa e atingir, também, a comunidade na qual você está inserido. Dessa forma, você é capaz de retornar parte dos seus ganhos para a sociedade como um todo, contribuindo para a redução da desigualdade social e melhoria da qualidade de vida da população.

Portanto, invista em ações sociais para a comunidade. Campanhas para a arrecadação de alimentos ou agasalhos são exemplos de ações que podem ser realizadas nesse aspecto. Oferecer exames médicos gratuitos, auxiliar na conservação de parques e praças da região ou oferecer cursos e treinamentos para a população também são boas ideias.

Vale lembrar que já existem ONGs e outras organizações que estão realizando ótimos trabalhos com a comunidade. Entre em contato com elas e busque formas de ajudar a dar continuidade para essas atividades e impulsionar o impacto positivo que elas já estão gerando.

 

Crie políticas eficazes de saúde e segurança do trabalho

Os colaboradores que atuam na sua empresa fazem parte da comunidade na qual você está inserido. Dessa forma, cuidar do time é, também, uma forma de cuidar da sociedade como um todo, garantindo qualidade de vida e saúde para todos.

Isso significa que uma das boas práticas sociais de ESG é o investimento em saúde e segurança do trabalho. Nesse aspecto, é importante garantir que a sua empresa cumpre com todas as normas e legislações relacionadas à segurança do trabalho, fornecendo os EPIs necessários e cuidando do ambiente para evitar acidentes e adoecimentos.

Porém, o cuidado com a saúde dos colaboradores deve ir além do que é previsto em lei. Isso significa que você também pode investir em políticas para promover a alimentação saudável, a prática de exercícios físicos e exames médicos periódicos para a sua equipe. Ter uma política de saúde mental pode ser uma outra forma de garantir o bem-estar geral dos seus colaboradores.

 

Ações de governança

A seguir, apresentamos algumas iniciativas que podem ser adotadas para promover a melhoria nos processos da sua empresa. Acompanhe!

 

Seja transparente em relação às ações da empresa

Uma das boas práticas no que se refere à governança é a gestão transparente em relação às ações e informações da empresa. Apesar de existirem dados confidenciais, é importante que as organizações invistam na divulgação de tudo que for possível, de forma a deixar clientes, acionistas e colaboradores cientes do que ocorre na empresa como um todo.

Quando se fala em transparência, são incluídas informações acerca das finanças da empresa, cultura organizacional, ações sociais e ambiente de trabalho. Porém, também devem ser incluídos erros e responsabilizações sobre os atos da organização. Afinal, pode ser que a gestão cometa um erro e admiti-lo e assumir a responsabilidade por ele é a melhor solução nesse aspecto.

 

Repense os fornecedores e terceirizados que você contrata

Toda empresa precisa contratar fornecedores e, em muitos casos, também é importante contratar trabalhadores terceirizados para realizar as atividades não estratégicas e não relacionadas à atividade-fim da empresa. Dessa forma, no que se refere à governança, é importante estar atento a quem você está contratando de forma a garantir a integridade e responsabilidade dos fornecedores e terceirizados.

Isso significa que você precisa levar em consideração a reputação e compromisso que a empresa contratada assume com os trabalhadores que atuam dentro dela. Não adianta investir em ESG e, na hora de contratar outras empresas, escolher aquelas que não estão comprometidas com essa sigla.

Além disso, vale lembrar que é importante estar atento aos fornecedores, garantindo que eles também se preocupam com o meio ambiente e a sociedade ao redor. Adquirir matérias-primas que causam poucos impactos ao meio ambiente é uma das formas de investir em uma governança de qualidade e, inclusive, no ESG como um todo.

 

Crie processos para combater ações de corrupção ou outros desvios

Pode ser que, na sua empresa, esteja ocorrendo ações de corrupção, fraudes ou assédios sem que você saiba. Combatê-las permanentemente é uma outra prática essencial para que o ESG seja implementado dentro da empresa.

Portanto, crie processos e auditorias para verificar e combater qualquer ação nesse sentido. Esteja sempre atento aos desvios e consulte os colaboradores para entender se alguém percebeu processos ou dados incoerentes na organização. Também pode ser importante criar um canal para combater o assédio dentro da organização.

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Nesse artigo, você descobriu o que é ESG e qual o significado de cada uma das letras que compõem essa sigla. Também entendeu a importância desse conceito e alguns dos benefícios que ele pode trazer para a sua empresa e a sociedade como um todo. Por fim, entendeu quais são as principais boas práticas no que se refere à preservação do meio ambiente, impacto social positivo e governança corporativa. Portanto, agora é hora de aproveitar todo o conhecimento que você adquiriu para começar a colocar o ESG em prática dentro da sua empresa!

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_QUANDO A MULHER PODE PEDIR  EQUIPARAÇAO SALARIAL?

No Brasil, a trabalhadora ganha quase R$ 550 a menos do que o colega do sexo masculino. O homem continua a ganhar mais do que a mulher. No Brasil, o rendimento médio mensal do trabalhador é de R$ 2.655, enquanto o da trabalhadora é de R$ 2.107. A diferença de R$ 548 foi detectada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre de 2019.

 

Para corrigir a desigualdade, muitas mulheres procuram a justiça. “As queixas mais comuns, que chegam ao escritório, são de colaboradoras que têm o trabalho igual aos outros. Isto é, estão no mesmo cargo, fazem a mesma função, para o mesmo empregador, em uma mesma região, mas recebem menos”, revela a advogada Marcela Menezes, do Posocco & Advogados Associados. 

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Segundo ela, quando fica comprovada a discriminação por motivo de sexo há punição. “O artigo 461, da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), determina o pagamento das diferenças salariais devidas, além de multa em favor da empregada no valor de 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social”.

 

A advogada informa ainda, que o número de casos e jurisprudência sobre equiparação salarial levou o Tribunal Superior do Trabalho (TST) a criar a Súmula nº 6. Nela estão reunidas as decisões que servem de exemplo para a sociedade e os magistrados.

Requisitos para pedir a igualdade da remuneração

 

- Função: a trabalhadora possui a mesma carreira que o outro funcionário (estabelecida por regulamento interno da empresa, negociação coletiva com o sindicato ou homologada pelo Ministério do Trabalho) ou exerce a mesma função, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação;

 

- Desempenho: faz o mesmo trabalho intelectual, as mesmas tarefas, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica e produtividade, cuja aferição tem critérios objetivos;

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 - Tempo na função: a diferença do tempo entre as pessoas na função exercida não pode ser superior a dois anos;
     
- Tempo na empresa: a diferença de tempo de serviço entre os colaboradores para o mesmo empregador deve ser de no máximo quatro anos;
     
- Localidade: atua na mesma empresa ou para o mesmo grupo econômico, no mesmo município ou em municípios distintos, desde que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.

 

Além disso, de acordo com a advogada Marcela Menezes, é possível contestar o desnível salarial até quando o colaborador – que ganha mais do que a mulher – tiver sido beneficiado com decisão judicial.

 

Se a trabalhadora deixou a empresa, ela pode recuperar as diferenças salariais vencidas nos últimos cinco anos a contar da data do ajuizamento da ação.

 

“Em todos os casos, o dever de provar os motivos da desigualdade de pagamento é do empregador”, finaliza a profissional do Posocco & Advogados Associados.

 

 

Atendimento à imprensa Posocco & Advogados Associados:
Emanuelle Oliveira
+55 13 99184-8758 | emanuelle.oliveira@gmail.com

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